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As intervenções urbanas do PAC da mobilidade para a Copa do Mundo e a remoção de comunidades face ao processo de reestruturação espacial do sistema viário de Fortaleza para a construção do megaevento em 2014

Processo: 14/11756-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 02 de setembro de 2014
Data de Término da vigência: 01 de setembro de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Arlete Moyses Rodrigues
Beneficiário:Mariana Fernandes Mendes
Supervisor: Anne-Marie Broudehoux
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université du Québec à Montréal (UQÀM), Canadá  
Vinculado à bolsa:13/03804-3 - As vias que removem não abrem caminhos: Reestruturação espacial e mobilidade urbana na metrópole de Fortaleza e a luta pelo direito à cidade, BP.DR
Assunto(s):Geografia urbana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Copa do Mundo 2014 | Intervenções urbanas | Pac da Mobilidade | Reestruturação espacial | Remoção de Comunidades | Sistema viário de Fortaleza | Geografia Urbana

Resumo

Este projeto doutoral, cuja pesquisa encontra-se em andamento, tem como perspectiva aprofundar a discussão teórico-metodológica em torno do processo de reestruturação espacial em curso na metrópole de Fortaleza em decorrência das transformações propiciadas pela Copa do Mundo de Futebol que está se realizando no Brasil este ano. Todavia, além da investigação dos impactos identificados pela construção deste megaevento e suas consequências para os habitantes das cidades-sedes, intenciona-se com a realização do estágio dedicar-se a compreensão dos processos que os produzem e os deslocam intencionalmente para países periféricos, como o Brasil, interferindo nas políticas internas e na produção de cidades empreendedoras cada vez mais desiguais com apoio do governo federal por meio dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em Fortaleza, as obras viárias promovidas pelo Pac Copa e da Mobilidade destacam-se pelo montante dos investimentos aplicados, por se concentrarem em áreas valorizadas e por removerem as comunidades do seu entorno que resistem ao processo de desapropriação. Portanto, questiona-se o real sentido destas obras, cujas benfeitorias são espacialmente seletas, reestruturando a cidade em lugares privilegiados para o consumo, interligando a Arena Castelão, o aeroporto e a orla. Neste sentido, a estandartização da mobilidade urbana tem um sentido logístico e operacional, que privilegia o uso corporativo do espaço público por meio de um planejamento urbano de caráter estratégico que tem ampla aceitação do poder público local (Governo do Estado do Ceará e Prefeitura Municipal de Fortaleza). Assim, até o momento buscou-se compreender as razões destes agentes no processo de valorização do espaço urbano, na reificação da mobilidade urbana, na reestruturação espacial das vias metropolitanas, e nas resistências populares contrárias às remoções a partir de uma análise processual sobre os impactos deste megaevento, cujo legado se restringe às instalações infraestruturais que dão suporte ao evento. (AU)

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