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Avaliação histopatológica e molecular dos efeitos da dutasterida na próstata de pacientes com e sem lesão glandular

Processo: 13/22734-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2014
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Patrick Vianna Garcia
Beneficiário:Natasha Maia Pansani e Arantes
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Oncologia   Neoplasias da próstata   Hiperplasia prostática   PTEN fosfo-hidrolase   Dutasterida   Análise molecular   Histopatologia   Imuno-histoquímica   Estudos retrospectivos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Akt | Câncer de Próstata | Dutasterida | Piek | Pten | 5 alfa redutase | Oncologia

Resumo

A morfologia e a fisiologia da próstata têm sido examinadas com particular atenção devido às diferentes lesões que atingem esse órgão. Dentre essas destacam-se a hiperplasia benigna (HBP) e o câncer prostático (CP). O baixo grau de eficácia das terapias contra as lesões prostáticas proliferativas pode estar relacionado aos baixos efeitos dessas terapias sobre os mecanismos de reparo tecidual e espécies reativas de oxigênio (EROs). A utilização de antiandrogênicos, como os inibidores da 5±-redutase é uma opção terapêutica para a HBP, demonstrando involução e retração do epitélio prostático, com conseqüente redução no tamanho glandular. No tecido prostático neoplásico, estudos demonstram que tal classe farmacológica levou a redução do volume tumoral e diminuição da área epitelial em relação à estromal. Ainda, pouco se sabe da relação dos mecanismos de reparo celular e espécies reativas de oxigênio com o uso de inibidores da 5±-redutase na morfofisiologia prostática. Assim, os objetivos gerais do presente estudo serão caracterizar e comparar os efeitos histopatológicos e moleculares do uso da dutasterida na próstata de homens com e sem lesão maligna, envolvendo as vias indutoras e reparadoras da carcinogênese e as enzimas formadoras de espécies reativas de oxigênio. No presente trabalho serão utilizadas 21 amostras de tecido prostático, provenientes de um estudo retrospectivo do presente grupo pesquisa, de pacientes oriundos do Ambulatório de Saúde do Homem do Hospital Municipal de Paulínia (HMP)/ Paulínia-SP. As amostras prostáticas serão divididas em 4 grupos: Grupo Placebo (n=7): amostras prostáticas da zona periférica provenientes de pacientes normais que receberam placebo uma vez ao dia por 12 meses; Grupo Dutasterida (n=7): amostras prostáticas da zona periférica provenientes de pacientes normais que receberam dutasterida (0,5 mg) uma vez ao dia por 12 meses; Grupo Dutasterida+Câncer (n=3): amostras prostáticas da zona periférica provenientes de pacientes que apresentaram câncer após 12 meses de uso da dutasterida; Grupo Câncer+Dutasterida (n=4): amostras prostáticas da zona periférica provenientes de pacientes que apresentaram diagnóstico inicial de câncer na primeira biópsia e, posteriormente tratados com dutasterida por 12 meses (com ausência de tumor na rebiopsia). Posteriormente, as amostras prostáticas dos diferentes grupos serão submetidas às análises histopatológicas e imunohistoquímicas. A partir do presente projeto espera-se obter maior conhecimento dos efeitos da dutasterida sobre os mecanismos de reparo celular, de modo a fornecer informações mais seguras para sua adoção tanto na quimioprevenção quanto no tratamento do câncer de próstata.

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