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Papel das células B-1 e do eixo CCL5/CCR5 sobre a atividade antitumoral de linfócitos T CD8

Processo: 14/14923-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2014
Vigência (Término): 30 de setembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Alexandre de Castro Keller
Beneficiário:Bruno Camolese Vivanco
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Melanoma
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ccr5 | células B-1 | melanoma | Imunologia de tumores

Resumo

Apesar dos esforços de diferentes grupos de pesquisas, um dos assuntos que ainda intriga a comunidade científica são os mecanismos que controlam a evolução das células neoplásicas. Nesse contexto, vem chamando a atenção o papel das células imunes presentes no microambiente tumoral, principalmente as células da imunidade inata. Entre as células da imunidade inata, os macrófagos chamam a atenção especialmente pelo seu papel controverso. Alguns trabalhos mostram que macrófagos infiltrantes podem tanto controlar quanto exacerbar o crescimento tumoral. Dependendo da situação, essas células são capazes de inibir o crescimento tumoral pela liberação de espécies reativas e citocinas como o TNF-alfa. Já em outros casos, elas parecem secretar uma série de fatores de crescimento que induziriam, ou pelo menos sustentariam, um ambiente pró-tumoral. Essa ambiguidade parece depender do modelo experimental e, consequentemente, do contexto em que essas células são ativadas.Nosso grupo vem estudando esse mesmo tipo de fenômeno, focando nas células B-1, uma subpopulação de linfócitos B não convencionais, que apesar da importância que vem recebendo nos últimos anos, ainda é negligenciada. Em trabalhos anteriores, mostramos que a ausência de células B-1 está associada com a resistência dos animais no modelo de melanoma murino B16F10. Mais recentemente, observamos que em um animal deficiente no receptor CCR5, a transferência adotiva de células B-1 WT confere resistência ao melanoma, um fenômeno associado com a migração de células CD8 CCR5-/- para o microambiente tumoral. Esses dados sugerem que a transferência adotiva de células B-1, associada com o bloqueio de CCR5, seria uma alternativa terapêutica para o controle do melanoma.Pelo exposto acima, o objetivo desse projeto é estudar de forma mais aprofundada a relação do eixo B-1/CCR5/linfócitos T CD8 na indução de resistência contra o melanoma. Uma vez que, o tratamento com inibidores de CCR5 já é uma terapia contra o HIV em humanos, esse projeto tem um grande potencial do ponto de vista clínico. (AU)

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