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A construção do espaço dos mortos no mundo grego do período geométrico (entre 900 e 700 A.C.)

Processo: 14/15265-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2014
Data de Término da vigência: 07 de março de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Arqueologia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Elaine Farias Veloso Hirata
Beneficiário:Camila Diogo de Souza
Instituição Sede: Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:09/54583-1 - A organização da khóra: a cidade grega diante de sua hinterlândia, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):15/17533-7 - A construção do espaço dos mortos no mundo grego durante o Período Geométrico (900 a 700 a.C.): os casos contrastantes de Argos e Erétria., BE.EP.PD
Assunto(s):Arqueologia clássica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arqueologia das Práticas Funerárias | Construção do espaço dos mortos | Formação da polis grega | Período Geométrico no mundo Grego | Topografia funerária | Arqueologia Clássica

Resumo

A presente pesquisa de pós-doutorado tem como objetivo discutir aspectos e parâmetros da organização e da construção do espaço funerário no contexto histórico do processo de formação e origens da pólis, através da análise comparativa de conjuntos da cultura material proveniente dos contextos funerários de diferentes comunidades gregas do Período Geométrico, compreendido aproximadamente entre os séculos X e VIII a.C. Visamos reunir, organizar, catalogar, analisar e comparar os sepultamentos de comunidades que prosperaram enquanto cidade-estado, como Argos, Corinto, Esparta, Erétria e Atenas, e de outras que não alcançaram o estatuto pleno de pólis, como por exemplo, Tirinto, Micenas e Asine na região da Argólida, e ainda, Volos, Halos, Pherai, Dimini, Marmariani, Homolion e Sesklo, na região da Tessália.A arquitetura e os elementos constitutivos das sepulturas, o tipo e a orientação dos enterramentos, os dados sobre o morto e sobre a constituição do mobiliário funerário e, finalmente, a localização e a distribuição dos túmulos integram o conjunto de práticas e representações da morte que é engendrado pelo agenciamento do espaço. O estudo detalhado e em conjunto das características desses contextos funerários, principalmente em direção ao final do Geométrico (o século VIII a.C.), possibilita o estabelecimento de uma "paisagem funerária" que suscita questões inerentes à problemática das interações entre o espaço dos vivos e o espaço dos mortos no âmbito das pólis gregas. Tais preocupações estão intrinsecamente relacionadas aos objetivos e proposições do projeto de pesquisa que vem sido desenvolvido no Labeca (Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga), visando a compreensão dos possíveis significados, papéis, funções e implicações das diversificadas formas de uso, organização e especialização do espaço nas diferentes comunidades do mundo grego, principalmente durante um período de importância crucial no processo de formação e consolidação da pólis. (AU)

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