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Utilização de agentes antimicrobianos no controle da contaminação por Dekkera bruxellensis e Lactobacillus spp em processo de fermentação etanólica

Processo: 14/25359-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2015
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Sandra Regina Ceccato Antonini
Beneficiário:Bianca Carreiro Cerri
Instituição Sede: Centro de Ciências Agrárias (CCA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Araras , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/17794-2 - Utilização de agentes antimicrobianos no controle da contaminação por Dekkera bruxellensis e Lactobacillus spp. em processo de fermentação etanólica, AP.R
Assunto(s):Fermentação   Poluentes   Etanol   Leveduras
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contaminantes | Etanol | fermentação | Leveduras | Microbiologia Industrial e da Fermentação

Resumo

Na indústria do vinho, vários agentes antimicrobianos têm sido utilizados para o controle das populações de leveduras indesejáveis, especialmente, não-Saccharomyces, destacando-se dentre eles o sulfito, a quitosana e o dimetil dicarbonato. Entre as leveduras não-Saccharomyces, o gênero Dekkera/Brettanomyces tem sido considerado o principal contaminante da fermentação alcoólica, apresentando uma surpreendente capacidade de crescimento e adaptação nos substratos. Os sais de sulfito tem sido utilizado como preservativos para a obtenção de vinhos de alta qualidade, no entanto não foi ainda testado no processo de fermentação etanólica. Resultados preliminares demonstraram que na concentração de 250 mg/L, o metabissulfito de potássio (MBP) foi capaz de controlar o crescimento da levedura contaminante D. bruxellensis, sem afetar consideravelmente o crescimento de Saccharomyces cerevisiae, no entanto, houve uma perda de rendimento fermentativo. O menor prejuízo à produção de etanol ocorreu quando o MBP foi adicionado à fermentação e não na fase de tratamento de fermento. Em vista dos resultados obtidos, e em continuidade à linha de pesquisa com a qual temos trabalhado há cerca de 10 anos em relação aos contaminantes da fermentação etanólica, pretende-se neste projeto avaliar o efeito de agentes antimicrobianos sobre a levedura Dekkera bruxellensis e bactérias Lactobacillus spp, prosseguindo os estudos com o metabissulfito de potássio, e testando também a quitosana e o dimetil dicarbonato, os quais tem mostrado efeito na diminuição da contaminação do vinho por bactérias e leveduras indesejáveis. Além disto, o projeto objetiva também avaliar em que etapa do processo fermentativo o agente pode ser utilizado, visando o mínimo efeito sobre a levedura do processo. Do que se tem conhecimento, este é o primeiro trabalho visando o emprego desses antimicrobianos na fermentação para produção de etanol combustível.

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