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Poiesis, aisthesis e katharsis: representações do trágico em romances do Século XXI

Processo: 14/18300-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2015
Vigência (Término): 08 de outubro de 2015
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Maria de Lourdes Ortiz Gandini Baldan
Beneficiário:Eliane Soares de Lima
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Leitura   Recepção (comunicação)   Contemporaneidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:contemporaneidade | criação poética | efeito trágico | interação afetiva | Leitura | Recepção | Literatura contemporânea brasileira

Resumo

Este projeto de Pós-doutorado, a ser efetivado no Programa de Pós-graduação da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP de Araraquara, na área de Estudos Literários, a partir de 01 de novembro de 2014, busca dar continuidade ao trabalho de pesquisa - dedicado ao exame do processo discursivo de configuração da interação afetiva estabelecida entre o leitor e as personagens no momento da leitura - que vem sendo desenvolvido desde a Iniciação científica. Desta vez, voltando nossa atenção a romances brasileiros publicados e premiados neste início de século, nosso objetivo é o de identificar e descrever os diferentes modos de construção do efeito de tragicidade nesses textos, bem como a experiência catártica suscitada no leitor. A ideia é associar, na análise das obras selecionadas, a produção à recepção, com ênfase não só nos procedimentos estético-discursivos (poiése) adotados na composição do enunciado narrativo (tema evocado, formas de narração, construção das personagens, ação, ambientação etc.), mas principalmente nos efeitos de sentido criados, na sua força de impacto sensível (aisthesis) e afetivo (katharsis) sobre o leitor. Assim, mais do que como ação, o trágico nos interessa como ideia advinda da história narrada, como maneira de retratar, e de interpretar, o conteúdo narrativo manifestado. Não estamos propondo, pois, a análise do trágico enquanto gênero, mas como efeito de sentido discursivo apreendido no momento da interpretação. (AU)

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