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Avaliação das respostas de estresse induzidas por privação de sono paradoxal em ratos Wistar: uma abordagem neurobiológica e comparativa

Processo: 14/22218-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2015
Data de Término da vigência: 01 de março de 2020
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Deborah Suchecki
Beneficiário:Danilo Alves de Moraes
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):17/06419-4 - Mapeamento da ativação neuronal e expressão de CRH/AVP em ratos privados de sono paradoxal: uma abordagem neurobiológica e comparativa, BE.EP.DR
Assunto(s):Privação de sono   Sono REM   Estresse fisiológico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ativação neuronal | Frio | odor de predador | Privação de sono REM | resposta de estresse | Restrição de movimento | Estresse

Resumo

Ao longo de décadas, a definição de estresse vem sendo reelaborada, na tentativa de se chegar a um conceito que abranja todos os aspectos desse fenômeno. Muito mudou desde a ideia inicial proposta por Hans Selye, em 1936, mas ainda não há um conceito aceito por toda comunidade científica. Podemos entender estresse como um conjunto de respostas, fisiológicas e/ou comportamentais de um organismo frente a um estímulo que lhe seja desafiador. De uma forma geral, os estímulos estressores podem ser classificados de acordo com sua natureza (físicos ou psicológicos) e duração/frequência (agudos ou crônicos). Os estressores são responsáveis por gerar um conjunto de respostas compostas por alterações neuronais, endócrinas, autonômicas e comportamentais, todas elas coordenadas pelo sistema nervoso central (SNC). O sistema nervoso simpático (SNS) e o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) são os principais sistemas de resposta ao estresse, no entanto, outra perspectiva para avaliarmos a resposta de estresse envolve a percepção do estímulo pelo cérebro, sendo este capaz de discriminar entre estímulos físicos ou psicológicos e promover a ativação de vias específicas. Resultados em roedores mostram que a privação de sono paradoxal (PSP), utilizando o método da plataforma única, desencadeia respostas de estresse. No entanto, há uma crítica recorrente a esses resultados, em que se questiona se essas alterações são decorrentes da supressão do sono paradoxal ou de outros estímulos estressores vinculados ao método. Outras metodologias de PSP promovem respostas de estresse semelhantes às descritas pelo método da plataforma única, podendo variar na magnitude dos resultados, levando-nos a propor que a perda do sono paradoxal seja um estímulo estressor e que a PSP per se seja a responsável por estas alterações. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é caracterizar a PSP como um modelo de estresse comparando suas alterações neuronais e endócrinas com outros modelos de estresse. Para tanto, serão utilizados como métodos de estresse: frio (estressor físico), odor de predador (estressor psicológico) e restrição de movimentos (estressor misto); como metodologia para a PSP será utilizado o método da plataforma única. Os estímulos serão aplicados de forma aguda (apenas um dia) ou crônica (durante quatro dias) a fim de verificar as diferenças entre o tempo de exposição e uma possível existência de habituação. Serão avaliadas as ativações do SNS (concentrações plasmáticas de adrenalina e noradrenalina) e do eixo HPA (imunorreatividade ao CRH no hipotálamo e concentrações plasmáticas de ACTH e corticosterona) e as concentrações centrais das monoaminas (noradrenalina, dopamina, e serotonina), por HPLC. Além disso, será realizado o mapeamento da ativação neuronal, pela imunorreatividade à proteína c-fos, o que nos permitirá identificar a natureza do estímulo, através da ativação de áreas específicas do SNC, como o núcleo do trato solitário, núcleo parabraquial e locus coeruleus, para os estressores físicos; e áreas do sistema límbico (amígdala, hipocampo), para os estressores psicológicos. (AU)

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