A dispersão dos negros na cidade de São Paulo na década de 1950

• Processo: 14/27180-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2015
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2016
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
• Pesquisador responsável: Ana Cláudia Castilho Barone
• Beneficiário: João Bittar Fiammenghi
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Sociologia urbana Segregação urbana Segregação racial Negros Espaço urbano Territorialidade Dispersão Mapeamento Análise espaço-temporal São Paulo (SP)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: bairros negros paulistanos | Negros em São Paulo | raça e urbanidade | São Paulo nos anos 1950 | segregação urbana | Negros em São Paulo

Resumo

A presente proposta de pesquisa tem como objetivo a realização de um mapeamento dos territórios onde viviam os negros na cidade de São Paulo durante a década de 1950. Tal mapeamento será feito a partir de pesquisas realizadas pelos sociólogos Florestan Fernandes e Roger Bastide, pelo material recolhido por esses autores, cotejado com a literatura já consolidada que tem como temática a territorialidade do negro na cidade de São Paulo, a segregação racial no espaço urbano e as manifestações culturais dos negros paulistanos. A década de 1950 evidencia um ponto de inflexão, de mudanças territoriais urbanas em São Paulo, particularmente em relação à situação dos negros. Ainda mal integrada à sociedade capitalista-competitiva baseada no trabalho livre, essa parcela da população, que até então era constituída somente por descendentes de negros escravos paulistas, adquiriu um novo perfil: a ela se acrescentam negros migrantes de outros estados. O recorte temporal desta pesquisa também se justifica por mudanças que vão além do âmbito da territorialidade do negro paulistano pois o próprio campo dos estudos sobre a etnicidade brasileira é revolucionado pelo trabalho realizado com os negros da cidade de São Paulo por Florestan Fernandes e Roger Bastide, cujo mapeamento será resultado desta pesquisa.