Prevalência da cepa brasileira B-GWGR e a diversidade da região V3 em pacientes progressores lentos infectados pelo HIV-1

• Processo: 14/22418-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2015
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2016
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Jorge Simao do Rosario Casseb
• Beneficiário: Alline Stach de Souza
• Instituição Sede: Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMT). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Infectologia HIV-1 Antirretrovirais Sequenciamento Resposta imune Linfócitos Prevalência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: alça V3 | Hiv-1 | progressão | Infectologia

Resumo

O HIV-1 apresenta uma diversidade no Brasil, onde são encontrados vários subtipos, como B, C e F, com predomínio do subtipo B. Baseado na diversidade da alça V3 do envelope viral (gp120), ocorre uma variante do subtipo, chamada B-GWGR. Em resultados anteriores, essa variante brasileira que apresenta o aminoácido triptofano em lugar da prolina, tem menor patogenicidade que a sequência normalmente encontrada também na Europa e EUA, chamada B-GPGR. Na história natural da infecção pelo HIV-1 cerca de 1-3% dos pacientes, apresentam uma evolução mais lenta com queda mínima da imunidade refletida por longo tempo de infecção (>7-10 anos), controle ou baixa carga viral e contagem de linfócitos T CD4+ estáveis (acima de 500 cells/mm3), bem como controlam a doença sem uso de antirretrovirais, chamados como progressores lentos. Após a identificação de 10 indivíduos progressores lentos (LTNP), utilizando as técnicas de sequenciamento e a resposta imune celular será analisado por ELISPOT pela quantificação de Interferon-gama, naturalmente não progridem com a infecção crônica natural que possuem o genótipo viral B-GWGR.