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Grotesco, fantástico e reminiscências do gótico no regionalismo de Bernardo Guimarães e Monteiro Lobato

Processo: 15/09589-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2015
Vigência (Término): 31 de julho de 2016
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Fabiano Rodrigo da Silva Santos
Beneficiário:Letícia Teixeira Dias
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Realismo fantástico   Romantismo   Grotesco   Gótico   Regionalismo   Análise de conteúdo   Escolas literárias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fantástico | Ficção brasileira | Grotesco | Motivos góticos | Regionalismo brasileiro | Ficção Brasileira

Resumo

A pesquisa é dedicada à investigação das manifestações do grotesco, de elementos fantásticos e de reminiscências de motivos góticos em dois momentos de nossa história literária: o romantismo, representado aqui pela novela "A dança dos Ossos" de Lendas e Romances, de Bernardo Guimarães e o pré-modernismo, representado por Urupês, de Monteiro Lobato. Os dois autores correspondem a pólos que demonstram não só a evolução crítica das formas literárias do regionalismo, entre o romantismo e a moderna ficção brasileira, como apresentam recursos estéticos em comum: a utilização do grotesco, de lances góticas, do fantástico e do trágico, aclimatando aspectos da ficção imaginativa europeia que dialogam com o fenômeno do gótico e da ficção fantástica à realidade brasileira. Em Bernardo Guimarães e Monteiro Lobato, o diálogo com a tradição da ficção europeia sensível ao sobrenatural parece adequar-se a seus projetos estéticos individuais, bem como às orientações representadas pelos períodos em que escrevem: Bernardo Guimarães busca no gótico referências de uma concepção de romantismo sensível às superstições que permita plasmar aspectos autênticos de nossa realidade folclórica; Monteiro Lobato, por sua vez, utiliza a ficção de choque e grotesca da tradição neo-gótica das literaturas de língua inglesa para, em sua obra Urupês, exercer a crítica ao modelo ameno e bucólico da literatura sertanista brasileira de então. Ambos, pois, encontram nos temas do grotesco, no fantástico e nos motivos góticos, mecanismos de composição de uma ficção regional que busca ser autêntica e traduzir aspectos culturais de seu momento histórico literário.

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