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Por um olhar poético-visual da psicanálise: estudo a partir de Anotando a China de Fabio Herrmann

Processo: 15/19769-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 15 de janeiro de 2016
Data de Término da vigência: 14 de maio de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Joao Augusto Frayze-Pereira
Beneficiário:Fernanda Sofio Woolcott
Supervisor: Benjamin H. Ogden
Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Columbia University in the City of New York, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:14/50534-4 - Por um olhar poético-visual da psicanálise: estudo a partir de 'Anotando a China' de Fábio Hermann, BP.PD
Assunto(s):Realidade   Fotografia   Psicanálise
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fotografia | Imagem | Psicanálise | Realidade | Representação | Arte e Psicanálise

Resumo

Anotando a China (Viagem Psicanalítica ao Oriente) é obra inédita do psicanalista Fabio Herrmann, composta de palavras (textos poéticos mais ou menos curtos ou longos) e imagens (fotografias mais ou menos modificadas graficamente e/ou grafismos). Não se constitui como umas ou outras: ela é o diálogo que acontece entre ambas. Neste estudo, busco perseguir a posição de receptora desta obra, eventualmente criando uma interpretação de sua poética visual. Para isto, mantenho um pé dentro e outro fora do projeto da Teoria dos Campos. Minha pesquisa possui uma dimensão endopoiética-no sentido discutido por Green (1997, 97)-ao considerar os conceitos previamente discutidos por Herrmann em sua Obra, de realidade (1985/2001a), método (1979/1991) e representação (1992), assim como a sua expressão ficção freudiana (2002), que elevei à categoria de um conceito depreendível da obra. Tomo os quatro termos como interpretantes desta obra específica e, no que se refere ao conceito de representação, encontro uma pista para um delineamento da poética do autor, que estaria pautada numa nova forma desse conceito, à que chamei "metarrepresentação". Em sua dimensão exopoiética (Green, 1997, 97), minha pesquisa dialoga, por exemplo, com Sontag (1973/1977 e 2003), no que concerne as suas discussões sobre a fotografia, Flusser (1983/2011), na relação texto/imagem que ele discute, e com Frayze-Pereira (1984, 1995, 2005/2010), na sua perspectiva de considerar implicada, contextual e diacronicamente a poética de cada artista. Encontro inspiração, também, em Iser (1972), no que se refere à teoria da recepção e Deleuze e Guattari (1991/2007), na maneira como distinguem Arte de Filosofia. Neste estágio preliminar, entretanto, considero que outros autores igualmente cabais à perspectiva exopoiética desta pesquisa poderão emergir no seu desenrolar. (AU)

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