Sobre o materialismo estético adorniano da década de 30

• Processo: 15/22485-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2016
• Data de Término da vigência: 30 de dezembro de 2018
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia
• Pesquisador responsável: Ricardo Ribeiro Terra
• Beneficiário: Lutti Mira Salineiro
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 17/23817-3 - Diagnóstico do tempo presente, autonomia da arte e dominação no pensamento sócio-estético de Adorno, BE.EP.IC
• Assunto(s): Estética (filosofia) Teoria crítica Sociologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adorno | estética | Sociologia | Teoria Crítica | Estética e filosofia da arte

Resumo

A pesquisa almeja realizar uma leitura dos escritos que envolvem a sociologia musical de Adorno no período 1930-1938, de maneira a acompanhar a gênese da concepção materialista de crítica de arte que se esboça nessa década, no intuito de evidenciar qual a inflexão de cunho marxista que Adorno delimita no decorrer do referido período. Deseja-se assim analisar os anos 30 da perspectiva da sociologia musical, elegendo três momentos principais da produção adorniana dessa década: o primeiro uma pequena conferência de 1931, intitulada "Por que é a nova arte de tão difícil compreensão?", passando para o primeiro ensaio de grande fôlego de Adorno, "Sobre a situação social da música", de 1932, para finalizarmos com o seminal "O fetichismo na música e a regressão da audição", de 1938, fazendo ocasionais menções a outros escritos do autor no período, sempre que se mostrar necessário. Sustenta-se que uma análise detida dos textos estéticos do início da década de 30 fornece elementos relevantes para a compreensão do desenvolvimento intelectual adorniano e também de sua controvérsia com Benjamin, podendo ser um ponto de partida alternativo para a abordagem do debate estético estabelecido entre os dois pensadores, de maneira a eleger como "fio da meada" a concepção materialista de sociologia musical que Adorno delineia no decorrer da década de 30. (AU)