O desejo e a falta: dois elementos para a compreensão da psicanálise existencial em L'Être et le Néant

• Processo: 16/07710-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Data de Início da vigência: 18 de julho de 2016
• Data de Término da vigência: 12 de julho de 2017
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Alexandre de Oliveira Torres Carrasco
• Beneficiário: Gustavo Fujiwara
• Supervisor: Francois Noudelmann
• Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Université Vincennes Saint-Denis (Paris 8), França
• Vinculado à bolsa: 14/09973-4 - A psicanálise existencial sartreana se fazendo: nada, falta, desejo e biografia existencial, BP.DR
• Assunto(s): Fenomenologia (filosofia) Psicanálise Ontologia (filosofia)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: desejo | Falta | fenomenologia | Intencionalidade | ontologia | Psicanálise Existencial | Ontologia fenomenológica

Resumo

Se queremos compreender a especificidade da psicanálise existencial esboçada na última parte de O Ser e o Nada, seu modus operandi como revelação do projeto original do para-si, devemos analisar a teoria do desejo e da falta neste caso, o capítulo intitulado "O para-si e o ser do valor" é essencial. Deste ponto de vista, percebemos que a intencionalidade (toda consciência é consciência de...) é apresentada como desejo. Assim, o filósofo compreende que a intencionalidade, se se quer respeitar o ser da consciência e o ser do fenômeno, deve marcar na consciência uma falta de ser, pois esta somente pode visa o ser transcendente se este for constitutivo do ser desta consciência sobre o modo da falta. Doravante, fazendo do desejo o suporte da intencionalidade (da correlação), Sartre nos dá a chave para que possamos apreender o sentido da falta de ser que assombra o para-si, bem como opera um passo decisivo para a compreensão da relação entre o para-si e o em-si e; e não é isso que precisamente visa a psicanálise existencial? (AU)