Empresas privadas e arranjos institucionais na gestão da política de habitação em São Paulo

• Processo: 16/04327-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2016
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2017
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional - Fundamentos do Planejamento Urbano e Regional
• Pesquisador responsável: Marta Teresa da Silva Arretche
• Beneficiário: Samiyah Venturi Becker
• Instituição Sede: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 13/07616-7 - CEM - Centro de Estudos da Metrópole, AP.CEPID
• Assunto(s): Políticas públicas Política habitacional Habitação Governança Metrópoles Terceirização Empresas privadas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: empresas de gerenciamento | governança | política habitacional | Secretaria de Habitação da Prefeitura Municipal de São Paulo | Estudo Social

Resumo

Este projeto de pesquisa tem como mote a discussão sobre padrões de governança em grandes metrópoles, a partir da leitura das relações estabelecidas entre os diferentes agentes envolvidos - estatais e não estatais - na formulação e na implementação de políticas públicas setoriais. Empiricamente, o trabalho propõe focalizar as empresas de gerenciamento e consultoria que atuam como terceirizadas há pelo menos 25 anos junto às estruturas de execução da política habitacional operada na cidade de São Paulo hoje, desenvolvendo atividades concernentes à administração e controle das etapas de concepção, viabilização, implantação e operação de programas e empreendimentos. Como projeção investigativa, a pesquisa pretende levantar o histórico de atuação de tais empresas junto à Secretaria Municipal de Habitação, com o mapeamento dos contratos firmados entre as partes desde 1990, quando se iniciaram tais contratações, de modo que seja possível comprovar a hipótese do aumento da terceirização ao longo dos anos e uma possível centralidade das empresas privadas nos cotidianos de gestão da política, conformando um padrão de governança característico da produção do espaço urbano da metrópole paulista hoje. (AU)