Busca avançada
Ano de início
Entree

Eu não vejo por que aquilo que foi possível na música seria impossível na literatura

Processo: 15/16729-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2018
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas
Pesquisador responsável:Verónica Galíndez
Beneficiário:Bruna de Carvalho
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Crítica literária   Literatura francesa   Enunciação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crítica Experimental | Discotecagem | Enunciação | escuta | Relação crítica | Literatura Francesa

Resumo

A presente proposta tem como objetivo traçar a silhueta de uma enunciação nos livros ditos ficcionais de André Gide. Parto do princípio de que tais livros não compõem núcleos fechados, destituídos de vinculação uns com os outros, mas de que podem fundar em seu conjunto um vasto espaço de enunciação. Sob esse olhar inicial, a hipótese aqui construída almeja analisar uma presença enunciativa nos livros a partir de marcadores textuais que se manifestam nesse suposto espaço de enunciação (tal como, por exemplo, determinadas partículas de oposição). A própria enunciação, dentro dessa perspectiva, pode passar a ser vista como um espaço, isto é, como um posicionamento tomado diante da linguagem, que deixa rastros em indicadores textuais, tal como sugere Émile Benveniste no texto "De la subjectivité dans le langage". Essa hipótese se volta contra uma parcela da crítica que vê a multiplicidade e diversidade dos enunciadores em Gide sempre em referência a uma identidade fixa, tal como o autor ou o narrador, que são categorias, no entanto, insuficientes para apreender a singularidade enunciativa presente em seus textos. A exploração de minha hipótese virá, por consequência, acompanhada de um esforço de autorreflexão crítica, buscando desviar-me de jargões que impeçam que essa singularidade enunciativa seja tangenciada. Essa proposta dá continuidade a uma pesquisa já iniciada no mestrado, que veio a culminar na hipótese que guia este projeto. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CARVALHO, Bruna de. Eu não vejo por que aquilo que foi possível na música seria impossível na literatura. 2019. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.