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Concepção de antivenenos com base na sequência de aminoácidos das regiões determinantes de complementaridade (CDRs)

Processo: 16/07802-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Wilmar Dias da Silva
Beneficiário:Marcos Jorge de Magalhaes Junior
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07467-1 - CeTICS - Centro de Toxinas, Imuno-Resposta e Sinalização Celular, AP.CEPID
Assunto(s):Espectrometria de massas   Anticorpos   Toxinas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos | Espectrometria de massas | Química de Macromoléculas | Regiões determinantes de complementariedade | Sequanciamento | Toxinas | Espectrometrias de massas

Resumo

Os anticorpos são constituídos por 2 cadeias leves (L) e 2 cadeias pesadas (H) idênticas entre si. Nas cadeias leves e pesadas, os primeiros aminoácidos do N-terminal são muito variáveis e constituem a região variável (V), região essa que determina a especificidade para o antígeno. Dentro da região variável, existem áreas particularmente variáveis designadas regiões determinantes de complementaridade (CDRs) que determinam a especificidade do anticorpo em relação ao antígeno. Os anticorpos são altamente complexos, com grande variação na sua sequência de aminoácidos e a possível diversidade nas imunoglobulinas está estimada entre 1013 e 1050. Portanto, a conclusão de sequências semelhantes ou mesmo idênticas em diferentes indivíduos é, em teoria, altamente improvável. No entanto, recentes estudos de diferentes grupos de pesquisa demonstraram que, em determinados casos, é possível identificar sequências semelhantes ou idênticas de IgGs. Um estudo realizado recentemente mostrou que pacientes portadores de PNS (síndrome neurológica paraneoplásica) apresentam a ocorrência de CDRs específicos e idênticos entre si quando comparados com pacientes normais e que não estavam presentes no soro de pacientes normais. Nossa motivação parte destas observações, com foco específico em toxinas presentes em venenos animais.Assim, pretendemos obter as sequências peptídicas de CDRs específicos para o reconhecimento de duas toxinas; uma fosfolipase A2, presente no veneno da Crotalus durissus terrificus, e uma metaloprotease hemorrágica, presente no veneno da Bitis arietans.

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