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Efeito da exposição à fumaça de cigarro em modelo experimental murino na reativação da paracoccidioidomicose

Processo: 16/03914-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2017
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Gil Benard
Beneficiário:Thais Martins de Jesus
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Interações hospedeiro-parasita   Micoses   Tabagismo   Fumaça de cigarro   Paracoccidioidomicose   Modelo experimental   Testes sorológicos   Microscopia   Histopatologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:modelo murino | paracoccidioidomicose | Tabagismo | Interação Parasito-Hospedeiro

Resumo

A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica, endêmica na América Latina. As manifestações clínicas da doença geralmente resolvem espontaneamente; entretanto o fungo pode persistir de forma latente com o posterior desenvolvimento de doença, através da reativação endógena, evento que pode coincidir com uma alteração do sistema imune do hospedeiro. Nesse contexto, a alta frequência de tabagismo entre pacientes com PCM, ultrapassa 93%, e parece ser um fator de risco para o desenvolvimento da micose. Estudos prévios, demonstraram o efeito imunomodulador do cigarro por meio da via eferente acetilcolinérgica do nervo vago, que sinaliza para os tecidos periféricos via receptores nicotínicos da acetilcolina interrompendo a produção de citocinas pró-inflamatórias, pelos macrófagos alveolares. Além disso, enquanto alguns estudos mostram que as alterações fibróticas pulmonares são decorrentes de um estimulo antigenico persistente, outros apontam o tabagismo como principal causa das incapacidades e alterações funcionais nos pacientes. Finalmente, o diagnóstico laboratorial da PCM é estabelecido pela demonstração microscópica direta do Paracoccidioides spp., ou pelo exame histopatológico e confirmado por isolamento do fungo por cultivo ou então, indiretamente, por técnicas sorológicas. Um grande arsenal terapêutico está disponível para os pacientes com PCM, incluindo derivados de sulfonamidas, anfotericina B e azólicos.

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