A ironia e o grotesco na poesia de Christian Morgenstern e Sebastião Uchoa Leite

• Processo: 16/05658-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2016
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
• Pesquisador responsável: Paulo César Andrade da Silva
• Beneficiário: Damantha Barbarella Siqueira
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Assunto(s): Poesia Ironia Grotesco Crítica textual Análise de conteúdo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Christian Morgenstern | Grotesco | Ironia e humor | Sebastião Uchoa Leite | Literatura Comparada

Resumo

O presente projeto de pesquisa tem como objetivo analisar a presença da ironia e do grotesco como estratégias textuais na poesia de Christian Morgenstern (1871 - 1914) poeta, tradutor, dramaturgo e escritor; e de Sebastião Uchoa Leite (1935 - 2003), poeta, crítico e tradutor. A ironia concebe um uso linguístico, que proliferam interpretações de ambiguidade nas funções do processo poético, onde reitera uma percepção e conceito de mundo. O humor como efeito consequente, ou não, da ironia, somente se determina como significante diante da perspicácia do interlocutor para a sua identificação. O interdiscurso irônico concede o desnudamento de expressões culturais e sociais, apresentando uma crítica. Por sua vez, o grotesco é uma estrutura que se realiza no "mundo alheado", ou seja, o mundo revertido ao estranho e para a sua efetivação é necessário que o familiar se revele estranho e sinistro. Sebastião Uchoa Leite, ao relatar sobre as características da poesia morgensterniana, incorpora em sua poética elementos textuais que são concomitantes em suas linguagens. Há a construção de um universo poético peculiar, que leva o interlocutor à reflexão de questões inerentes à condição humana.