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A reprodução crítica da territorialização do capital e as formas de uso do espaço e do tempo na periferia do jardim ibirapuera na metrópole de são paulo

Processo: 16/16927-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Heinz Dieter Heidemann
Beneficiário:Daniel Manzione Giavarotti
Supervisor: Morris Moishe Postone
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Chicago, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:13/24315-0 - A reprodução crítica da territorialização do capital e as formas de uso do espaço e do tempo na periferia do Jardim Ibirapuera na metrópole de São Paulo., BP.DR
Assunto(s):São Paulo   Geografia urbana   Periferia   Modernização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:crise do trabalho | formas de uso do espaço e do tempo | Modernização | Periferia | São Paulo | territorialização do capital | Geografia urbana

Resumo

A pesquisa de doutorado em andamento procura dar continuidade aos estudos realizados em nosso mestrado acerca da formação da periferia do Jardim Ibirapuera e seu entorno enquanto processo particular de territorialização do capital forjado a partir da reprodução de trabalhadores migrantes e suas respectivas famílias na metrópole paulistana a partir da década de 1960. Temos em vista, contudo, aprofundar nossa investigação sobre as transformações na mobilidade do trabalho experimentadas por membros das famílias moradoras desta periferia, buscando compreender quais relações estabelecem com as formas de uso do espaço e do tempo que se territorializam contemporaneamente no Jardim Ibirapuera e seu entorno imediato. Como parte de tais práticas podemos citar a expansão de um mercado imobiliário informal, de aparente escala local; um acréscimo extraordinário dos assim chamados microempreendimentos, majoritariamente agenciados por filhos e netos das primeiras famílias moradoras, mobilizando a poupança reificada na forma da moradia em uma espécie de investimento e oportunidade de trabalho. E, por fim, o avanço de transações financeiras entre as próprias famílias moradoras do Jardim Ibirapuera e seu entorno, seja como consumidores das mercadorias comercializadas por estes microempreendimentos, seja como demandantes de terra e imóveis, que guardou estreitos vínculos com a assim chamada inclusão financeira de uma população historicamente segregada do consumo de massas.De nosso ponto de vista tais práticas talvez expressem uma crise do processo de territorialização do capital que determinou a formação desta periferia, ao mesmo passo que parecem indicar alterações fundamentais no processo contemporâneo de reprodução do capital em suas escalas nacional e mundial.

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