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A gente não tem parada: deslocamentos, apropriações e sociabilidades na prostituição travesti

Processo: 16/08210-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Luiz Henrique de Toledo
Beneficiário:André Rocha Rodrigues
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/23431-3 - A gente não tem parada: deslocamentos, apropriações e socialidades de travestis no mercado do sexo, BE.EP.DR
Assunto(s):Estudos de gênero   Prostituição   Travestis   Espaço urbano
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:deslocamentos | Estudos de Gênero | prostituição | sociabilidades | Travesti | Gênero

Resumo

A produção da experiência da travestilidade e das atividades que a cercam, tais como a prostituição, estão intimamente atreladas à mobilidade territorial. Os estudos sobre o tema costumam abordá-lo a partir das noções de estratificação, status e distinção. Este projeto pretende investigar os processos internos de produção da travestilidade e da pessoa, o que implica pensar nos circuitos e deslocamentos geográficos, mas não só neles. Busco analisar os vários significados que a categoria mobilidade pode encerrar naquilo que a faz revelar a dinâmica dos deslocamentos existenciais entre gêneros associados às atividades de trânsito entre cidades e lugares pelas travestis. Em princípio buscarei identificar alguns circuitos que evidenciam tais deslocamentos entre cidades interioranas do estado de São Paulo, reconhecidos localmente como espaços de prostituição atentando para a noção de rua - categoria muito mobilizada em outras análises - repensada aqui à luz da pesquisa de campo. Entendendo que estas movimentações rizomáticas não constituem necessariamente redes estáveis de deslocamentos e fluxos de agentes, sugerindo mais um ambiente de emaranhado de linhas que se fazem e se desfazem continuamente o presente projeto pretende como experimento etnográfico identificar nesses deslocamentos uma dinâmica multissituada de experiências cujo foco nas mobilidades, apropriações dos espaços e produção de sociabilidades em torno da atividade da prostituição travesti encerram um problema relevante, qual seja, a relação co-determinante entre produção de gênero e produção generificada dos espaços urbanos.

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