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Pés de fruta, pés de planta e pés de árvore: uma etnografia do cotidiano nas comunidades negras rurais do sertão norte mineiro

Processo: 16/07212-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2017
Data de Término da vigência: 28 de julho de 2021
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia das Populações Afro-brasileiras
Pesquisador responsável:Felipe Ferreira Vander Velden
Beneficiário:Izadora Pereira Acypreste
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/10919-8 - A vida na beira do rio: percepções quilombolas sobre os ciclos das águas e suas transformações no tempo, BE.EP.DR
Assunto(s):Plantas   Cotidiano   Socialidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comunidades negras rurais | cotidiano | plantas | Relação entre humanos e não humanos | Socialidade | Natureza e Cultura

Resumo

Este projeto busca investigar a relação dos moradores da constelação de comunidades negras rurais do município de Januária (MG) com os pés de fruta, pés de planta e pés de árvore. Na zona rural deste município, situado no Sertão do Norte de Minas Gerais, pessoas e pés coabitam a paisagem construindo e reconstruindo, através das atividades cotidianas, o espaço de habitação e o ambiente. Os moradores locais usam o termo "histórica" para se referirem à relação construída com o ambiente ao longo do tempo. Estas relações entre pessoas e plantas sugerem uma abordagem que privilegie uma etnografia da vida cotidiana dos moradores, em que se possa acompanhar as tarefas diárias relacionadas às formas de classificação, cultivo, coleta, utilização, modos de cozinhar e comer, troca e comercialização dos pés e dos produtos derivados destes. Através dessa abordagem, esperamos captar os aspectos mais sensíveis da forma como os moradores locais pensam e se relacionam com os pés, e como, a partir dessa relação, as comunidades rurais pensam e produzem outros aspectos de suas vidas, como o parentesco ou mesmo uma convivialidade geradora de laços de pertencimento entre as pessoas. Este projeto se propõe a compreender o que as plantas dizem sobre o modo de vida, a histórica e as territorialidades das comunidades negras rurais do Sertão Norte Mineiro.

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