A ciência britânica e a política Antártica: relações entre a ciência e a política Antártica britânica, 1895-1961

• Processo: 17/11227-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2017
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2018
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
• Pesquisador responsável: Rafael Antonio Duarte Villa
• Beneficiário: Ignacio Javier Cardone
• Supervisor: Christopher Kinsey
• Instituição Sede: Instituto de Relações Internacionais (IRI). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: King's College London, Inglaterra
• Vinculado à bolsa: 15/05909-2 - A conformação do regime internacional para Antártida: do VI Congresso Internacional de Geografia à assinatura do Tratado Antártico (1895-1959), BP.DR
• Assunto(s): Política Geopolítica Ciência Antártica Reino Unido
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antarctic Politics | Antarctic Treaty | Antártida | British Imperialism | international regimes | Science Diplomacy | Política Antartica

Resumo

O Reino Unido sempre foi um jogador-chave na política antártica. Quase todos os estudos sobre a política do continente branco no período anterior ao Tratado Antártico tomaram em consideração a política britânica sobre essas latitudes. Grande parte desses estudos centrou a sua atenção nas variáveis geopolíticas que influenciaram as ambições imperiais britânicas e, ao considerar o papel da "Ciência", eles normalmente atribuíram a ela um papel meramente "instrumental", quando não acessório. Com base na ideia de que cientistas e instituições científicas têm desempenhado um papel significativo na formação da política antártica, afirmamos que a "ciência" não pode ser reduzida a mero instrumento da política imperialista, e que esta exerceu uma influência importante na definição da agenda política e posterior estruturação da política antártica, particularmente na definição da forma final que o Tratado Antártico de 1959 adquiriu. A fim de contrastar essas ideias, e baseados em uma abordagem pluralista inspirado na Sociologia Histórica, aplicaremos um process tracing da história da Antártida britânica através de material de arquivo disponível no UK National Archives, a Royal Geographical Society, a Royal Society, o Scott Polar Research Institute e o British Antarctic Survey, entre outros; dando especial atenção ao envolvimento de cientistas e instituições científicas, ao lado de outras variáveis geopolíticas, econômicas e ideacionais. (AU)