Efeito do treinamento concorrente na resposta das células satélites musculares e na taxa de síntese proteica miofibrilar

• Processo: 17/18780-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 08 de janeiro de 2018
• Data de Término da vigência: 21 de dezembro de 2018
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Educação Física
• Pesquisador responsável: Carlos Ugrinowitsch
• Beneficiário: Miguel Soares Conceição
• Supervisor: John Alan Hawley
• Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte (EEFE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Australian Catholic University, Melbourne (ACU), Austrália
• Vinculado à bolsa: 15/19756-3 - Efeito do treinamento concorrente na modulação das células satélites musculares e na taxa de síntese protéica miofibrilar, BP.PD
• Assunto(s): Hipertrofia muscular Fisiologia do exercício
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Efeito de interferência | Hipertrofia Muscular | Treinamento concorrente | Fisiologia do Exercício

Resumo

Problema: A resposta das células satélites (CS) e da taxa de síntese proteica miofibrilar (TSP) pode explicar o menor ganho de força e massa muscular após um período de treinamento de treinamento concorrente (TC) comparado ao treinamento de força (TF) isolado. Objetivo: Comparar a hipertrofia da fibra muscular, número de CS e de mionúcleos e a TSP miofibrilar após 16 semanas de TF e de TC. Métodos: 30 homens jovens serão aleatoriamente alocados nos grupos TC (n=15), e TF (n=15). O grupo TF realizará 2-3X de 8-12 repetições máximas com intervalo de 60s, 2x semana no Leg press 45° e na cadeira extensora. O grupo TC irá treinar 4x por semana. Duas vezes por semana realizará o mesmo protocolo do grupo TF e em seguida realizará o TA e outras duas vezes irão realizar somente o TA. O TA será composto de 10 sprints de 1-2 min que será realizado na velocidade do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) com 1min de intervalo passivo entre os sprints. Antes do período experimental, uma coleta de sangue e uma biópsia muscular serão realizados. Serão obtidas 3 amostras de tecido muscular, 2 amostras de sangue, 6 amostras de saliva antes e após a primeira e a última sessão de TF e TC da quarta e da décima sexta semana de treinamento. Também serão avaliadas a força e a hipertrofia muscular e o VO2máx antes, durante e após as 16 semanas. A coleta de dados está acabando e, uma vez finalizada, as amostras serão enviadas para a Australian Catholic University, Australia. Caso seja contemplado com a bolsa, lá irei analisar, sob a supervisão do professor John A. Hawley e seu time a TSP miofibrilar (determinada por ²H2O) a as CS. Dessa forma acredito que reunimos as condições necessárias para esclarecer os mecanismos fisiológicos responsáveis pelo menor desenvolvimento da hipertrofia muscular após um período de TC comparado ao TF realizado de forma isolada.