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Expressão gênica dos macrófagos e metaloproteinases sob a influência da membrana amniótica humana na fibrose hepática biliar em ratos

Processo: 17/22101-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2018
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Luciana Barros Sant'Anna
Beneficiário:Roberta Jenniffer Maciel Teixeira
Instituição Sede: Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D). Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). São José dos Campos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/10827-8 - Estudo dos mecanismos de ação da membrana amniótica fresca e criopreservada no reparo da fibrose hepática induzida em ratos, AP.R
Assunto(s):Imuno-histoquímica   Expressão gênica   Âmnio   Metaloproteinases   Macrófagos   Ductos biliares   Fibrose hepática   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:fibrose hepática | ligadura do ducto biliar | Macrófagos | Membrana Amniótica | Imunohistoquimica

Resumo

A fibrose é a consequência mais temível das doenças crônicas que acometem o fígado visto que a sua progressão para o estágio final, a cirrose hepática, só pode ser tratada efetivamente com o transplante do órgão, o qual ainda apresenta uma série de limitações. A membrana amniótica humana (MAh), parte interna das membranas fetais, que juntamente com a placenta são descartadas no momento do parto, vem sido estudada como uma terapia alternativa para fibrose. Recentemente, foi demonstrado que a aplicação da mesma inibiu a progressão da fibrose biliar para o estágio avançado da patologia. Acredita-se que esta ação, tenha influência das propriedades antiinflamatórias e anti-fibróticas da membrana, como também do potencial imunomodulatório de suas células tronco/progenitoras. Nossos estudos prévios demonstraram, que a MAh aplicada sobre a superfície do fígado de ratos, reduz em 50% a área ocupada pela deposição de colágeno no tecido hepático, inibindo a progressão da fibrose para o estágio avançado, a cirrose. Vários mecanismos celulares e moleculares estão envolvidos na regressão da fibrose, incluindo diminuição de citocinas inflamatórias e fibrogênicas, aumento da atividade das metaloproteinases (MMPs) (enzimas estas responsáveis por degradar matriz colágena), desaparecimento dos miofibroblastos (principal célula fibrogênica), e mais recentemente pela alternância dos subtipos de macrófagos. Os macrófagos do fígado (células de Kupffer) encontram-se em estreita proximidade com os miofibroblastos, e demonstram uma notável plasticidade, se diferenciando em tecido 2 subpopulações funcionais de macrófagos, exercendo ações tanto na progressão (M1 ou macrófago classicamente ativado), como na regressão da fibrose (M2 ou macrófago alternativamente ativado) no mesmo tecido. Entretanto, os mecanismos de ação da MA na regressão da fibrose do tipo biliar ainda não estão totalmente esclarecidos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho será avaliar a expressão gênica dos macrófagos e das metaloproteínases no fígado fibrótico de ratas sob ação da MAh. Após 2 semanas da indução da fibrose pela ligadura do ducto biliar (LDB) um fragmento de MA será aplicado sobre todo o fígado ou apenas sobre uma porção do mesmo e os efeitos da MA sobre o processo fibrótico serão avaliados após 4 semanas da sua aplicação, por meio da análise da expressão dos genes relacionados ao perfil dos subtipos dos macrófagos M1 e M2 e das MMPs 9, 12 e 13. (AU)

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