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Processo integrado de eletrocoagulação e cultivo mixotrófico de Desmodesmus subspicatus em vinhaça de cana-de-açúcar

Processo: 17/21617-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2018
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2019
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Química - Processos Industriais de Engenharia Química
Pesquisador responsável:Reinaldo Gaspar Bastos
Beneficiário:Mauricio Daniel Montaño Saavedra
Instituição Sede: Centro de Ciências Agrárias (CCA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Araras , SP, Brasil
Assunto(s):Bioengenharia   Eletrocoagulação   Microalgas   Vinhaça   Etanol
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cultivo mixotrófico | Desmodesmus | eletrocoagulaçao | microalgas | vinhaça | Bioengenharia

Resumo

O Brasil é o maior produtor mundial de etanol a partir de cana-de-açúcar, sendo que este processo gera quantidades consideráveis de vinhaça, a sua principal água residuária. Por conta do seu alto teor de nutrientes, especialmente potássio e nitrogênio, e matéria orgânica, a vinhaça pode ser considerada um fertilizante. Porém, devido aos grandes volumes gerados por safra, diversos estudos buscam alternativas para o seu tratamento e reaproveitamento. Dentre estas, o cultivo de microalgas em determinadas condições levaria ao consumo de carbono e nutrientes, sendo a biomassa gerada passível de aproveitamento na obtenção de bioprodutos de interesse comercial. Sendo assim, visando a potenciar o desenvolvimento destes micro-organismos em vinhaça, a eletrocoagulação como etapa de pré-tratamento contribuiria com a remoção de parte da matéria, reduzindo a turbidez e permitindo uma adequada incidência de luz capaz de sustentar o metabolismo mixotrófico das microalgas em vinhaça. Neste contexto, a presente pesquisa tem como objetivo avaliar o processo integrado de eletrocoagulação com posterior cultivo da microalga clorofícea Desmodesmus subspicatus em vinhaça de cana-de-açúcar visando a produção de biomassa com remoção de matéria orgânica e nitrogênio. A etapa de eletrocoagulação será conduzida em diferentes condições experimentais, como a agitação, tipo de material e disposição dos eletrodos. Posteriormente será estudada a influência deste pré-tratamento no cultivo da microalga, monitorando o crescimento, remoção de carbono e nitrogênio, além da composição da biomassa gerada em termos de proteínas e lipídios. Com os resultados espera-se que o presente estudo seja base para o desenvolvimento de uma tecnologia que consiga produzir biomassa microalgal aproveitável em águas residuárias, geralmente limitadas pela turbidez, integrando o processo de eletrocoagulação com o posterior cultivo de microalgas via incorporação de parte dos constituintes da vinhaça. (AU)

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