Busca avançada
Ano de início
Entree

Reconstrução e hermenêutica: estudo sobre as relações entre a teoria crítica de Jürgen Habermas e a hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer

Processo: 17/19934-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2018
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Fernando Costa Mattos
Beneficiário:Felipe Ribeiro
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Hermenêutica   Teoria crítica   Crítica (filosofia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Consciência Histórica | Crítica da ideologia | Gadamer | Habermas | hermenêutica | Teoria Crítica | Hermenêutica; Teoria Crítica; Filosofia Contemporânea.

Resumo

O presente projeto de pesquisa tem por objetivo estudar as relações entre o modelo reconstrutivo da teoria crítica de Jürgen Habermas e a hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer. Por um lado, procuraremos mostrar como, nos anos 60, Habermas nutria-se da reflexão hermenêutica (em especial contra a concepção positivista de conhecimento) e dava a ela um lugar positivo no interior mesmo de sua teoria crítica - ao mesmo tempo em que apontava para suas limitações diante de um conhecimento com interesse emancipatório. Por outro, mostraremos como, com a entrada em cena da separação entre autorreflexão e reconstrução e a subsequente elaboração de uma pragmática universal, nos anos 70, a teoria crítica habermasiana passa a disputar lugar abertamente com a hermenêutica, buscando substituir as suas pretensões de universalidade. A passagem entre os dois momentos buscará clarear os dois tempos da disputa entre Habermas e Gadamer, - assim como a relação entre teoria crítica e hermenêutica em geral - e contribuir para a compreensão das transformações operadas no projeto reconstrutivo do primeiro. Tal passagem nos conduz a perguntar se não restará mais nenhum interesse da filosofia de Gadamer para a teoria crítica, ou melhor, se algo da hermenêutica não permanece, todavia, irredutível à pragmática universal, o que Gadamer defenderá ao propor que, mesmo ali onde as ciências reconstrutivas querem se furtar à reflexão hermenêutica, esta está, contudo, presente. Isso nos conduzirá a buscar mostrar o interesse em possíveis desdobramentos que a leitura conjunta dos dois autores ainda suscita. Faremos isso, no momento final, sob a forma de uma comparação entre alguns procedimentos da crítica da colonização do mundo da vida que Habermas apresenta em sua Teoria do agir comunicativo e a reflexão hermenêutica que Gadamer apresenta como crítica da invasão de símbolos comerciais no domínio da linguagem. Isso nos permitirá manter ambos autores numa constelação tensa, para usar a fórmula de Richard Bernstein. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)