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Da casa de veraneio ao condomínio fechado: formas, usos e transformações do litoral gaúcho no século XX

Processo: 17/19939-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2018
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Aline Vieira de Carvalho
Beneficiário:Joana Carolina Schossler
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Litoral   Habitação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Balneários marítimos | Habitação | Litoral | História Urbana, Arquitetura e Políticas Urbanas

Resumo

A casa de veraneio é um abrigo para a aventura na praia. Ela representa para a história dos balneários marítimos um tempo que se vive a sociabilidade em família ou em comunidade. Enquanto sinônimo de férias, a casa de veraneio é um espaço de permanência temporário, onde se constitui um elo com o território marítimo e se partilha uma história em comum entre veranistas. Desde os anos 1940 até a democratização do lazer nos anos 1980, o desejo de construir uma casa na praia engendrou novas arquiteturas que desencadearam transformações urbanas no litoral, ocasionando no território e na paisagem marítima mudanças profundas devido à falta de normas jurídicas e legais para proteger e orientar a urbanização do litoral. A proposta desta pesquisa é investigar a evolução da casa de veraneio no litoral gaúcho desde o princípio da urbanização de seus balneários nos anos 1940 até a verticalização e a implementação dos condomínios fechados nos anos 1980. Por meio do estudo da evolução da casa de veraneio ao longo do século XX, se quer analisar o repertório, os valores, as técnicas, o usos de materiais e a evolução dos modos de viver que a arquitetura doméstica de lazer atribuiu ao litoral, evidenciando assim como esse desejo de viver à beira-mar ocasionou uma transformação na paisagem marítima, que desprovida de normas legais e jurídicas para sua proteção, contribui para a urbanização e massiva especulação imobiliária no território marítimo do Rio Grande do Sul.

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