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Itinerários da nação: identidade nacional e projetos de civilização nos escritos de viagem de Euclides da Cunha sobre a Amazônia brasileira e de Roberto Payró sobre a Patagônia argentina

Processo: 18/02958-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2018
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História da América
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Stella Maris Scatena Franco
Beneficiário:José Bento de Oliveira Camassa
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Identidade nacional   Patagônia   Amazônia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazonia | Euclides da Cunha | Identidade Nacional | Patagônia | Relatos de viagem | Roberto Payró | História dos relatos de viagem

Resumo

Buscaremos analisar os projetos intelectuais relativos aos temas da identidade e da integração nacionais na Belle Époque latino-americana, por meio do cotejamento de dois relatos de viagens do período: La Australia Argentina (1898), do jornalista e escritor argentino Roberto Jorge Payró (1867-1928) a respeito de sua viagem, encomendada pelo jornal portenho La Nación, para a Patagônia argentina e dos escritos de Euclides da Cunha (1866-1909) formulados a partir de sua viagem (1904-1906) para a Amazônia, em expedição oficial organizada pelo Itamaraty. Tanto a Patagônia como a Amazônia, até então pouco conhecidas e vistas como longínquas, inóspitas e incivilizadas pela maior parte das elites políticas argentinas e brasileiras, passaram a ser especialmente visadas pelos governos centrais no período, em virtude de um contexto histórico de modernização capitalista e de disputa imperialista. Tais regiões, no plano externo, eram alvo de disputas fronteiriças e, no plano interno, ofereciam amplos potenciais de exploração econômica (o boom da economia da borracha, no Brasil e a possibilidade de expansão das áreas para pecuária, na Argentina). A crescente proeminência dessas duas zonas geográficas mobilizou significativas discussões intelectuais acerca do estabelecimento da soberania estatal nas regiões, da maneira como se integrariam com o restante de suas nações e do papel que elas teriam em seus países. Considerando que as viagens de Cunha e Payró e os relatos delas originados foram recursos privilegiados para participação nesses debates, analisaremos e compararemos o modo com que os autores representam social, cultural e ambientalmente as regiões e os posicionamentos políticos que defendem em relação a elas. (AU)

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