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O Itamaraty e a reestruturação da administração pública na Era Vargas: a reforma Osvaldo aranha de 1938 e o impedimento do acesso de mulheres à carreira diplomática

Processo: 18/05057-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2018
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Felipe Pereira Loureiro
Beneficiário:Luah Batina Tomas
Instituição Sede: Instituto de Relações Internacionais (IRI). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/11247-3 - Gênero na diplomacia brasileira: racionalização da administração pública de Getúlio Vargas e a proibição de mulheres no Itamaraty, 1938, BE.EP.MS
Assunto(s):Política externa   Reforma administrativa   Mulheres   Era Vargas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Era Vargas | Ministério das Relações Exteriores | mulheres | Política Externa | reforma administrativa | História da Política Externa Brasileira

Resumo

Esta pesquisa examinará o discurso motivador do processo de racionalização da administração pública durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945), analisando as mudanças administrativas ocorridas no Ministério das Relações Exteriores que levaram à proibição do ingresso de mulheres na carreira diplomática brasileira, formalizada pela chamada reforma Osvaldo Aranha de 1938. Tendo como base teorias feministas de Relações Internacionais e a partir do uso de fontes públicas de órgãos governamentais e arquivos pessoais, analisaremos as motivações e percepções de atores-chave no processo, investigando como agentes defenderam e justificaram a reforma do Itamaraty, a fim de entender subjetivamente as práticas sociais por detrás do conteúdo de tais decisões. Assumindo a ação de excluir mulheres do corpo diplomático nacional como ponto de chegada da análise, a pesquisa irá investigar o caminho pelo qual se deu a formação da ideia de necessidade de modernização da burocracia estatal, tornando-a supostamente mais racional e eficiente, e indagando até que ponto características associadas ao feminino - e a presença da mulher, como personificação dessas características - poderiam ter sido vistas como contraproducentes ao processo de modernização da burocracia e dos instrumentos de política externa brasileira. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
TOMAS, Luah Batina. Preconceito, matrimônio e maternidade: percepções nacionais e internacionais sobre a proibição, em 1938, de mulheres no serviço exterior brasileiro. 2020. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Relações Internacionais (IRI) São Paulo.