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A influência da migração em indivíduos com risco elevado para psicoses

Processo: 18/02238-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2018
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2019
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Alexandre Andrade Loch
Beneficiário:Arthur Suman Nogueira
Instituição Sede: Instituto de Psiquiatria Doutor Antonio Carlos Pacheco e Silva (IPq). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Migração urbana   Migrantes   Isolamento social   Serviços de saúde mental   Vulnerabilidade em saúde   Fatores de risco   Transtornos psicóticos   Esquizofrenia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:esquizofrenia | fatores de risco para psicose | urbanização | esquizofrenias

Resumo

O processo de migração é antigo e tornou-se parte integral do desenvolvimento econômico e social global. A migração aparece como importante fator de risco para psicose. Estudos recentes têm reportado elevadas incidências de psicose em grupos que migraram para outros países ou de áreas rurais para urbanas. Além disso, migrantes de primeira geração demoram mais a procurar serviços de saúde mental quando desenvolvem primeiro surto ou sintomas de pródromo do que nativos e imigrantes de segunda geração. Uma razão pode ser o isolamento social em áreas urbanas, estilo de vida e a capacidade de relacionar com o meio inserido. Eventos negativos, incluindo mal adaptação à migração, podem impactar no desenvolvimento cerebral induzindo um estado persistente de vulnerabilidade a psicose. Tais estados são denominados ultra high risk (UHR, risco ultra alto) para psicose. O presente estudo visa verificar a presença do fator de risco migração na população de UHR e compará-lo a uma população normal, e a outra de pacientes com esquizofrenia. Assim, avaliar em que proporção o fator migração está presente na população UHR e se esse fator possibilita predizer um risco maior para conversão para psicose franca. A amostra é populacional e é composta de 236 indivíduos (103 UHR e 133 controles). Eles serão entrevistados por telefone com questões de migração do questionário de Bologna (modificado). Os dados serão correlacionados por testes específicos (qui-quadrado e teste T de student ou ANOVA para variáveis categóricas e contínuas, respectivamente), através do software SPSS 25. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
NOGUEIRA, ARTHUR S.; ANDRADE, JULIO C.; SERPA, MAURICIO H.; ALVES, TANIA M.; FREITAS, ELDER L.; HORTENCIO, LUCAS; VAN DE BILT, MARTINUS T.; ROSSLER, WULF; GATTAZ, WAGNER F.; LOCH, ALEXANDRE A.. Influence of migration on the thought process of individuals at ultra-high risk for psychosis. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 43, n. 3, p. 285-288, . (18/02238-8)
DINIZ, GABRIEL N.; SANTOS, PEDRO A. M. F.; ANDRADE, JULIO C.; ALVES, TANIA M.; HORTENCIO, LUCAS; VAN DE BILT, MARTINUS T.; ROESSLER, WULF; GATTAZ, WAGNER F.; LOCH, ALEXANDRE A.. ranslation and validation of the Structured Interview for Prodromal Syndromes (SIPS) to Portugues. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 43, n. 5, p. 560-562, . (16/09069-1, 18/02238-8)