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O efeito terapêutico do canabidiol após traumatismo cranioencefálico

Processo: 18/13736-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 26 de setembro de 2018
Data de Término da vigência: 25 de setembro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Beatriz de Oliveira Monteiro
Beneficiário:Simone Amaro Alves Romariz Bertola
Supervisor: Mark Burns
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Georgetown University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:17/05242-3 - Estudo do efeito anticonvulsivo do canabidiol após trauma encefálico, BP.PD
Assunto(s):Neurofisiologia   Inflamação   Canabidiol
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Canabidiol | Inflamação | Traumatismo crânioencefálico | Neurofisiologia

Resumo

A lesão cerebral estabelecida após traumatismo crânioencefálico (TCE) é o resultado de alterações fisiopatológicas desencadeadas no momento do acidente (lesão primária) que se prolongam por dias e semanas (lesão secundária). Os processos inflamatórios após a lesão cerebral desempenham um papel principal na patogênese do TCE e podem iniciar alterações relacionadas a déficits comportamentais, como distúrbios do sono, déficits de aprendizado e memória e crises epilépticas. Um tratamento precoce que pode diminuir a inflamação induzida por TCE é uma boa estratégia para reduzir as cascatas de lesões secundárias e melhorar ou recuperar os déficits após o TCE. O canabidiol (CBD) é um canabinóide não psicoativo reconhecido por produzir uma ampla gama de efeitos terapêuticos para várias doenças neurológicas e os efeitos benéficos do CBD parecem estar relacionados com mecanismos de neuroproteção e inibição de respostas inflamatórias excessivas. Estudos mostraram que o CBD melhora a inflamação ao reduzir a liberação de citocinas pró-inflamatórias, aumentando a liberação de citocinas antiinflamatórias e diminuindo a ativação de células gliais e a infiltração de leucócitos cerebrais. Além disso, o efeito antiinflamatório do CBD foi observado em modelos animais de doenças neurológicas, como dor neuropática, doença de Alzheimer e isquemia cerebral. O CBD apresenta propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. No entanto, o potencial terapêutico do CBD após o TCE ainda é desconhecido. Portanto, o desenvolvimento de novos estudos é essencial para elucidar o possível papel anti-inflamatório do CBD após o TCE. Nosso objetivo é investigar o potencial terapêutico do CBD em camundongos submetidos a um modelo severo de TCE. (AU)

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