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Governança e a nova administração da ação política

Processo: 17/23401-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2018
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2021
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Olgária Chain Féres Matos
Beneficiário:Mariana de Mattos Rubiano
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):Governança   Filosofia política   Neoliberalismo   Cidadania   Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil | Cidadania | Espaço Público | Governança | neoliberalismo | Política | Filosofia Política

Resumo

Uma das questões marcantes da Filosofia Política contemporânea é a emergência e a hegemonia do pensamento e práticas neoliberais. Os efeitos do neoliberalismo são discutidos não somente na economia, como também no governo, no espaço público, no modo de vida e na subjetividade. Levando isso em conta, este projeto de pesquisa visa a refletir sobre um dos elementos mobilizados para resguardar e sustentar o neoliberalismo a partir da década de 1990, a saber, a governança. A governança emergiu no contexto de revisão da implementação das reformas neoliberais, promovida por organismos multilaterais como Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial (BM) e Nações Unidas, e foi um dos principais elementos da reforma do aparelho de Estado no Brasil. Nesse sentido, é essencial investigar no que consiste a governança e que tipo de governo e política ela autoriza. Para tanto, deve-se analisar como a governança reorganiza o papel e o funcionamento do Estado por meio da reforma administrativa e como isso impacta o espaço público, as condutas e atividades dos cidadãos. A hipótese a ser investigada consiste em que a governança não se resume a uma simples reforma da administração pública para tornar as instituições estatais mais eficientes em efetivar as decisões do governo. Ela delimita o campo de ação dos governantes e representantes eleitos ao definir a finalidade do Estado e as práticas dentro dele, ainda procura excluir das decisões públicas diversas manifestações políticas ao estabelecer um consenso, suprimir debates, obliterar conflitos, gerir problemas sociais e produzir um certo tipo de cidadania. (AU)

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