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O papel da referência em questões metafísicas

Processo: 18/15705-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 22 de setembro de 2018
Data de Término da vigência: 21 de março de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Marco Antonio Caron Ruffino
Beneficiário:Thainá Coltro Demartini
Supervisor: Nathan Salmon
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of California, Santa Barbara (UC Santa Barbara), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:16/25913-7 - Essencialismo, modalidade e teoria da referência direta, BP.MS
Assunto(s):Semântica   Essência   Identidade   Metafísica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:definição | essência | Identidade | metafísica | Modalidade | Referência Direta | Semântica

Resumo

Neste projeto, eu aprofundo a análise das fronteiras entre a teoria semântica de Kripke e suas teses essenciais - tema do meu projeto de mestrado da FAPESP. Para tanto, mantenho em mente a questão: qual (se há alguma) noção de essência pode ser derivada apenas da teoria da referência direta de Kripke? Há uma interpretação que sustenta a ideia de que as propriedades linguísticas destacadas por Kripke o permitem fazer afirmações metafísicas a partir exclusivamente de descobertas a posteriori. Na direção oposta, há algumas maneiras de se defender que as afirmações metafísicas de Kripke só podem ser sustentadas a partir de premissas metafísicas (isto é, afirmações a priori) em separado de sua teoria semântica. Primeiro, pretendo analisar com maior profundidade o que motiva o debate sobre a importância metafísica da teoria de Kripke (1980). Em segundo lugar, o foco é direcionado ao argumento de Salmon (2005) contra a redução de questões metafísicas a questões de linguagem, seguido pelo exame de sua proposta construtiva de como poderíamos reconstruir a perspectiva de Kripke sem excluir do esquema o papel do conhecimento a priori. E, em terceiro lugar, pretendo opor as propostas de Fine e Salmon, e explicar por que uma alternativa como a Fine pode ser atraente aos nossos olhos. Se qualquer um dos dois autores tiver sucesso em propor uma premissa metafísica que se encaixe à teoria de Kripke como um todo, então podemos manter a noção de uma análise filosófica a priori ao decidir entre propriedades essenciais e contingentes de um objeto. Por outro lado, se pudermos encontrar falhas em suas interpretações, não podemos ter certeza de que a abordagem tradicional de análises a priori seja nossa melhor opção ao tratarmos de questões metafísicas. (AU)

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