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Prática de edição e identidade autoral na poesia de Hilda Hilst

Processo: 18/08922-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2018
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2020
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Matheux Nogueira Schwartzmann
Beneficiário:Gustavo Henrique Rodrigues de Castro
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Identidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hilda Hilst | Identidade | Níveis de pertinência da análise semiótica | Objeto-suporte | Prática de edição | Semiótica discursiva | Semiótica Discursiva

Resumo

O objetivo desta pesquisa é analisar como os procedimentos de edição participam da construção da identidade autoral do ator Hilda Hilst em Da poesia, volume de poemas completos da escritora brasileira Hilda Hilst. Parte-se da hipótese de que a "imagem" autoral hilstiana, construída nessa obra pelos procedimentos de edição, é potencialmente diferente daquela que pode ser depreendida das entrevistas, dos poemas e de alguns textos críticos que compõem Da poesia. No "discurso editorial", o ator Hilda Hilst estaria construído como "a filha de fazendeiros do interior paulista", escritora de uma obra "extensa" e "séria"; já nos poemas e nas cartas, a organização discursiva aponta para uma identidade autoral fundada numa espécie de isotopia da "polêmica" construída a partir de temas como o desejo feminino, a homossexualidade, dentre outros. Assim, a identidade autoral hilstiana, gerada especificamente pelos procedimentos de edição de Da poesia, assumiria o estatuto de um discurso antitético erigido diante dessa identidade "polêmica" que, supostamente, os procedimentos de edição buscam atenuar. Para dar cabo dessa hipótese, pretende-se identificar as "marcas" que o "editor" deixa na enunciação-enunciada de Da poesia (notas de edição, por exemplo) e, então, reconstruir o processo editorial como uma cena predicativa (funções, papéis, posições etc.) a partir da qual a identidade hilstiana se constrói. Para tanto, o instrumental teórico-metodológico será o da semiótica de linha francesa, especialmente: (i) o modelo dos níveis de pertinência da análise semiótica, de Jacques Fontanille; (ii) o modelo do percurso gerativo do sentido, de Algirdas Julien Greimas e Joseph Courtés, e alguns (iii) postulados da semiótica visual encontrados, sobretudo, nos trabalhos de Jean-Marie Floch.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CASTRO, Gustavo Henrique Rodrigues de. A edição como prática semiótica: estudo da identidade editorial Hilda Hilst em Da poesia. 2020. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Letras. Araraquara Araraquara.