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Purificação da imunoglobulina a do leite humano e análise de sua integridade bioquímica e funcional

Processo: 18/23580-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2018
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2020
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Maria Esther Jurfest Rivero Ceccon
Beneficiário:Thiago Porto da Silva
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/02805-0 - Uso terapêutico de Imunoglobulina A do leite humano em recém-nascidos submetidos a cirurgia corretiva de gastrosquise, AP.R
Assunto(s):Imunologia   Recém-nascido   Imunoglobulina A   Imunoquímica   Leite humano   Colostro   Gastrosquise
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:gastrosquise | Imunoglobulina A | imunoquímica | leite humano | recém-nascido | Imunologia

Resumo

A mortalidade neonatal continua elevada e atualmente as infecções e as malformações congênitas representam os principais componentes da mortalidade infantil no Estado de São Paulo (11,4/1.000 nascidos vivos em 2014). A infecção constitui a causa principal ou associada de morte neonatal, em razão da imaturidade do sistema imunológico própria dessa faixa etária e das manipulações clínico-cirúrgicas necessárias para o tratamento. Por outro lado, para suprir essa fase de imaturidade, a natureza desenvolveu suplementos de anticorpos maternos representados pela passagem placentária de IgG e pela IgA secretória (SIgA) do colostro e leite. Neste trabalho, tenciona-se obter preparações de IgA a partir de colostro e leite humanos por dois métodos: I. através de um processo de purificação desenvolvido e patenteado por proponentes do projeto, e que mantém sua integridade bioquímica e sua atividade biológica de anticorpo, em especial contra bactérias entéricas; II. obtenção da fase líquida do colostro e leite humano, livre de gorduras e células, que mantem a IgA e os demais fatores solúveis bioativos do leite. O primeiro estudo desta linha sobre o uso terapêutico dessas preparações administradas por via oral como suplemento alimentar, visa a investigar sua capacidade de proteger recém-nascidos (RN) com malformações congênitas da parede abdominal (gastrosquise), nos quais as infecções por bactérias oriundas do trato gastrointestinal representam a principal causa de morbidade e mortalidade pós-operatórias. Outros grupos de pacientes no futuro também poderão beneficiar-se dessas preparações de SIgA, que não tem similares disponíveis, tais como: I) RN prematuros extremos, ainda incapazes de sugar, II) pacientes imunodeprimidos em geral, tanto crianças como adultos, tais como os portadores de neoplasias e várias outras situações de uso de fármacos imunossupressores, como em transplantes de órgãos e tecidos, nos quais poderia ser utilizada por via oral ou mesmo por via nasal, na dependência dos riscos e complicações de cada caso. Esse trabalho abre perspectivas para a formação de uma startup, com um grande incentivo do Núcleo de Inovação do HC-FMUSP para desenvolver novos produtos.

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