Perfil glicêmico e de estresse oxidativo de ratas expostas ao diabete intraútero e submetidas à dieta hiperlipídica no período pós-natal

• Processo: 18/14217-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2019
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2019
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
• Pesquisador responsável: Débora Cristina Damasceno
• Beneficiário: Larissa Franciéle Alves
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Diabetes mellitus Glicemia Dieta hiperlipídica Estresse oxidativo Radicais livres Índice glicêmico Modelos animais de doenças
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: diabete | dieta hiperlipídica | glicemia | Prenhez | radicais livres | streptozotocin | diabete e prenhez

Resumo

Durante a vida intrauterina ocorrem modificações que são capazes de influenciar tanto o desenvolvimento embrionário e fetal quanto a vida adulta dos descendentes, aumentando o risco para o aparecimento de doenças. Dentre estas doenças, podemos citar o Diabetes mellitus, a qual promove um ambiente intrauterino desfavorável. Existe pouco entendimento sobre os mecanismos existentes com relação à tolerância das respostas adaptativas do organismo. Há evidências que as doenças se manifestam quando os nutrientes do ambiente após o nascimento são consideravelmente diferentes daqueles ao qual o feto foi exposto durante o meio intrauterino. Sendo assim, se houver um paralelismo entre a situação humana atual, na qual filhos de mães diabéticas podem ser expostos à dieta inadequada na vida pós-natal, o objetivo desse trabalho será avaliar como a fusão destas duas condições desfavoráveis (ambientes intrauterino e pós-natal inapropriados) influenciará sobre o perfil glicêmico e estresse oxidativo das ratas. Para obtenção da geração parental, ratas da linhagem Sprague dawley receberam via subcutânea injeção de Streptozotocin (70 mg/kg) no 5º dia pós natal (esta parte experimental foi realizada anteriormente no projeto de Doutorado de uma das alunas do laboratório, a qual será acompanhada no restante do experimento - trabalho de Doutorado em parceria com este projeto de Iniciação Científica). O diabete será confirmado com o teste oral de tolerância a glicose (TOTG) no 75º dia de vida. Aos 90 dias de vida, as ratas serão acasaladas para obtenção das descendentes que, logo após o desmame, serão distribuídas nos grupos experimentais: Fcont DP - ratas descendentes de mães controle alimentadas com dieta padrão, Fcont DHL - ratas descendentes de mães controle alimentadas com dieta hiperlipídica, Fdmod DP - ratas descendentes de mães diabéticas alimentadas com dieta padrão e Fdmod DHL - ratas descendentes de mães diabéticas alimentadas com dieta hiperlipídica. Aos 115 dias de vida, será realizado novamente o TOTG para avaliação glicêmica e, aos 150 dias, as ratas serão anestesiadas e mortas por decapitação para coleta de amostras de sangue para dosagens de biomarcadores de estresse oxidativo (Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e grupos Tióis reduzidos) em hemácias lavadas. O referido projeto foi aprovado pela Comissão de Ética no uso animal (Protocolo CEUA No. 1218/2017). Os dados serão apresentados como média e desvio padrão e processados de acordo com os testes estatísticos mais apropriados e será considerado p<0,05 como limite de significância estatística.