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Detecção de Leishmania (L.) infantum chagasi no swab bucal de indivíduos que residem em área endêmica para Leishmaniose Visceral

Processo: 19/01726-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2019
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2020
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Carlos Eduardo Pereira Corbett
Beneficiário:Natalia Uehara
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/50315-0 - Leishmanioses na América Latina: uma perspectiva avançada sobre fatores imunopatogenéticos da infecção cutânea e visceral, imunomoduladores da saliva de vetores flebotomíneos e exo-antígenos imunogênicos de Leishmania (L.) infantum chagasi candidatos à vacina, AP.TEM
Assunto(s):Leishmaniose visceral   Leishmania infantum   Resposta imune   Técnicas de diagnóstico molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:1- Leishmaniose Visceral Humana | 2- Infecção Sintomática E Assintomática | 3- Diagnóstico Parasitológico Molecular | 4- Amostra Não Invasiva | Leishmaniose humana

Resumo

A leishmaniose visceral (LV) é considerada uma das seis principais endemias do mundo e é causada por parasitos do gênero Leishmania que são transmitidos ao hospedeiro através da picada de insetos flebotomíneos durante seu repasto sanguíneo. Por ser uma doença com evolução grave e que leva ao óbito quando não tratada, seu diagnóstico deve ser feito de forma precisa e o mais precocemente possível. Este deve se basear não apenas nos aspectos clínicos e epidemiológicos, mas também em métodos laboratoriais confiáveis, especialmente para detectar a fase inicial da doença quando sinais e sintomas podem ser facilmente confundidos com outras entidades. A sorologia mostra alta sensibilidade, mas não discrimina infecção passada e atual como também é passível de reações cruzadas. Já o teste cutâneo com leitura tardia, também conhecido como reação intradérmica de Montenegro, é amplamente empregado em estudos epidemiológicos para a identificação de indivíduos expostos ao parasito, mas possui um caráter mais prognóstico do que diagnóstico da infecção causada por Leishmania (L.) infantum chagasi, agente etiológico da LV no Brasil. Por outro lado, o diagnóstico molecular da LV em amostras invasivas (punções aspirativas de medula óssea, baço e/ou linfonodo) é muito sensível e específico, mas impraticável em estudos em larga escala e em condições de campo. Assim, esforços têm sido feitos para validar o uso de amostras não invasivas e de simples coleta para tal fim. As células esfoliativas da mucosa oral poderiam ser uma alternativa promissora e foram recentemente empregadas no diagnóstico molecular da LV humana na Tunísia e Índia com bons resultados. Até o momento, não houve investigação do desempenho do swab bucal nos indivíduos oligossintomáticos, tampouco nos assintomáticos, cuja prevalência em área endêmica é muito maior do que a de indivíduos com a doença patente, a LV. Ressaltando o ineditismo da presente proposta, esta avaliará o valor do swab bucal não somente nos casos de LV manifesta, mas à luz do amplo espectro clínico-imunológico dos indivíduos que residem em área endêmica, espectro esse que define o estadiamento da infecção humana por Leishmania (L.) infantum chagasi em cinco perfis. Dessa forma, e de acordo com a intensidade da resposta imune do hospedeiro ao antígeno de leishmânia na reação intradérmica de Montenegro (RIM) e intensidade de produção de anticorpos encontrada na reação de imunofluorescência indireta (RIFI), incluiremos nesse estudo indivíduos com: 1) infecção inicial indeterminada (III) (RIM-, RIFI+/++), 2) infecção assintomática (IA) (RIM+/++++, RIFI-), 3) infecção subclínica resistente (ISR) (RIM+/++++, RIFI+/++); 4) infecção subclínica oligossintomática (ISO) (RIM-, RIFI+++/++++) e 5) infecção sintomática (IS= LV) (RIM-, RIFI+++/++++) que se diferencia da anterior pelo número maior de sinais/sintomas clínicos apresentados pelos indivíduos.

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