Screening da atividade antiviral de compostos sintéticos derivados de ácidos benzóicos contra o vírus da febre amarela

• Processo: 19/02433-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2019
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2020
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Carolina Colombelli Pacca
• Beneficiário: Isabela Daher Anbar
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina em São José do Rio Preto (FACERES). São José do Rio Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Farmacologia Citotoxicidade Antivirais Ácido benzoico Febre amarela
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: ácido benzoico | antiviral | Febre amarela | Farmacologia

Resumo

A febre amarela é causada por um vírus do gênero Flavivirus (Yellow Fever - YFV) e pode ser transmitida para primatas não-humanos pelo mosquito Haemagogus janthinomys (quando no ciclo silvestre) ou transmitido diretamente ao homem pelo mosquito Aedes aegypti (no ciclo urbano) e se mantém endêmica ou enzoótica nas florestas tropicais da América causando periodicamente surtos isolados ou epidemias de importante impacto para a saúde pública. No período de julho/2017 a junho/2018 foram confirmados 130 casos, onde 53 evoluíram para o óbito (letalidade de 40,8%). Tal infecção gera custos expressivos ao Governo Federal e não apresenta tratamento específico, por isto o desenvolvimento de drogas contra infecções pelo YFV seria de grande valia para a saúde pública, por trazer grandes avanços no tratamento desta enfermidade. Sendo assim, o objetivo deste estudo é realizar a busca de novas moléculas que inibam a replicação viral, devido ao fato de até o presente momento não existir moléculas eficazes contra o vírus YFV. Para tanto, será avaliado o efeito citotóxico de 30 derivados de ácido benzoico em células Vero E6 para testes de inibição viral in vitro e, em sequência, será efetuada triagem da potencial ação antiviral das moléculas, através da avaliação da inibição da replicação viral em células tratadas segundo TCID50 e as moléculas com inibição maior que 70% serão consideradas promissoras.