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O problema do uso do entendimento na Crítica da Razão Pura: o limite do cognoscível e a amplitude do cogitável

Processo: 19/11844-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2021
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Paulo Roberto Licht dos Santos
Beneficiário:Larissa Gabriele Soares da Silva
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia moderna   Crítica (filosofia)   Análise crítica do discurso
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:conhecer | Crítica da razão pura | Lógica de Jäsche | pensar | Filosofia Moderna

Resumo

A Crítica da Razão Pura afirma, em diversos lugares, a necessidade de haver a perfeita correlação entre sensibilidade e entendimento para haver conhecimento, como na conhecida passagem de que "sem a sensibilidade, nenhum objeto nos seria dado; sem o entendimento, nenhum seria pensado. Pensamentos sem conteúdo são vazios; intuições sem conceitos são cegas" (CRP, A51/B75). Nesses termos, nenhuma destas faculdades "tem primazia sobre a outra" ou relação de superioridade, mas ambas são complementares para o conhecimento. Contudo, em outro lugar da própria Crítica, Kant parece afirmar que o entendimento humano possuiria não apenas maior amplitude do que a sensibilidade, mas também um uso legítimo, não dogmático, sem a intervenção desta última (CRP, B166). O mesmo se passa na Lógica de Jäsche, quando Kant afirma, com respeito à perfeição lógica e à perfeição estética, que a primeira possui primazia em relação à segunda, chamando-a "faculdade de conhecer superior" (Log., AA 09: 53). O problema que aqui se apresenta é saber como, apesar da tese crítica da complementaridade necessária entre sensibilidade e entendimento para o conhecimento, poderia haver a irrestrição, criticamente legítima, do próprio entendimento quando desvinculado da sensibilidade, tal como afirmado na Lógica de Jäsche e na Dedução Transcendental da segunda edição da Crítica.

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