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Do Museu Paulista às salas de aula: a representação visual de bandeirantes na produção editorial didática brasileira

Processo: 19/00606-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2022
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Museologia
Pesquisador responsável:Paulo César Garcez Marins
Beneficiário:Thais Chang Waldman
Instituição Sede: Museu Paulista (MP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/07366-1 - Coletar, identificar, processar, difundir: o ciclo curatorial e a produção do conhecimento, AP.TEM
Assunto(s):História do imaginário   Museus de história
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acervos museológicos | apropriação social de artefatos musealizados | modelos de representação visual | Museu Paulista | Museus de História | História do Imaginário

Resumo

Este projeto de pós-doutorado propõe analisar as apropriações, em livros escolares publicados ao longo do século XX, de modelos de representação visual consagrados no Museu Paulista, enfocando sobretudo os conteúdos simbólicos neles presentes no que tange ao forjamento de uma identidade nacional que encontra no bandeirante sua essência. Popularmente conhecido como Museu do Ipiranga, o Museu Paulista foi instalado em 1895 no interior de um edifício erguido durante o Império para celebrar a Independência do Brasil. Em 1917, Afonso Taunay (1876-1958) assume a direção da instituição, tendo em vista as comemorações do Centenário da Independência, celebrado em 1922. Durante sua longa gestão como diretor (1917-1945), Taunay procurou converter o local em uma espécie de panteão em homenagem não só à Independência nacional, mas também à história de São Paulo e daqueles que, a seu ver, seriam seus principais protagonistas, os bandeirantes. Para isso, encomendou uma série de pinturas históricas e de esculturas celebrativas, reproduzidas à exaustão em livros didáticos brasileiros, principal instrumento de difusão do acervo do Museu Paulista ao longo do século XX, material que carece de um exame detido em relação aos padrões discursivos dessa forma de apropriação. Vinculada ao Projeto Temático Coletar, identificar, processar, difundir: O ciclo curatorial e a produção de conhecimento, esta pesquisa ambiciona formar um corpus documental sobre os usos dessa iconografia musealizada pelo mercado editorial que alimente o banco de dados do Museu Paulista e seu próprio acervo de material didático, assim como a capacitação de seu Serviço Educativo para abordar tais acervos, articulando transversalmente duas linhas do Temático, "coletar" e "difundir". Pretende, por meio de tais ações, e também da publicação de artigos em periódicos acadêmicos e da preparação curatorial de duas exposições, colaborar com a reformulação da abordagem museológica dessa instituição estatutária da USP tendo em vista a sua reabertura nas comemorações do Bicentenário da Independência.

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