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A palavra como pecado e remissão (Portugal no século XV)

Processo: 19/18241-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2019
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Susani Silveira Lemos Franca
Beneficiário:Eduardo Lima de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/14786-6 - Escritos sobre os novos mundos: uma história da construção de valores morais em Língua Portuguesa, AP.TEM
Assunto(s):História medieval   Confissão   Análise de conteúdo   Mapeamento   Portugal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Confissão | Pecados | Portugal | século XV | História Medieval

Resumo

No ano de 1489, foi impresso, na cidade portuguesa de Chaves, o Tratado de Confissom, elaborado por um autor anônimo. A obra concentra diversas prédicas para iniciar os cristãos nos rudimentos da fé católica a partir, sobretudo, dos pecados mortais, dos sentidos do corpo e dos dez mandamentos da lei de Deus. A presente pesquisa tem como objetivo analisar o peso conferido, nesse tratado e outros similares, aos pecados cometidos oralmente, conhecidos como pecados da língua, em confronto com as formas de arrependimento, correção e instrução igualmente sustentadas sobre a explicitação na forma oral, nomeadamente no momento da confissão. Mais precisamente, a pesquisa visa mapear os diferentes tipos de pecado da língua e as circunstâncias em que comumente ocorrem para buscar compreender os padrões de conduta aceitos ou condenados na sociedade portuguesa do século XV, mas que se articulam com valores vindos do passado e difusos também em outras partes da Cristandade. O referido tratado foi tomado como base do estudo por ter sido uma das peças fundamentais de um processo que envolveu: a introdução da língua vernácula como meio de expressão escrita; a afirmação dos escritos neste tratado e impressos nos projetos de ordenação social; e a institucionalização e difusão da confissão auricular - que desde o IV Concílio de Latrão (1215) tinha sido proposta. (AU)

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