Efeito do GM-CSF na eferocitose e no metabolismo de macrófagos

• Processo: 19/24771-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2020
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2021
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
• Pesquisador responsável: Pedro Manoel Mendes de Moraes Vieira
• Beneficiário: João Victor Virgilio da Silva
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 15/15626-8 - Imunometabolismo em macrófagos e em linfócitos T nas doenças inflamatórias e metabólicas, AP.JP
• Assunto(s): Metabolismo Sistema imune Macrófagos Leucócitos Autoantígenos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Efferocytosis | Gm-Csf | Macrophage metabolism | Imunometabolismo

Resumo

O estudo do metabolismo das células imunes tem resultado em um grande avanço no entendimento de como o metabolismo regula o sistema imune tanto em condições fisiológicas como patológicas. Há uma constante adaptação metabólica para que os leucócitos possam sobreviver, proliferar e exercer suas funções. Dependendo das necessidades energéticas e biosintéticas, os diferentes tipos de leucócitos adquirem distintos perfis metabólicos. As mitocôndrias têm um papel central nessa regulação imunometabólica de leucócitos. Além de regular a ativação dos macrófagos, a dinâmica mitocondrial e o potencial de membrana mitocondrial são essenciais na modulação das funções efetoras de macrófagos, como na produção de espécies reativas de oxigênio. Dentre as diferentes funções efetoras dos macrófagos na manutenção da homeostase tecidual, uma das principais é a remoção de células apoptóticas, em um processo conhecido como eferocitose. A rapidez e a eficiência desse processo são importantes para evitar a liberação de sinais inflamatórios, o reconhecimento de autoantígenos e desenvolvimento de doenças autoimunes. O tratamento de macrófagos derivados de medula óssea com GM-CSF aumenta a sua capacidade eferocítica, aumentando a quantidade de células apoptóticas que estes conseguem eferocitar. O GM-CSF é uma molécula com grande diversidade de células responsivas, atuando principalmente através da fosforilação de STAT5 e pouco se sabe sobre a resposta metabólia ao GM-CSF. Temos como objetivo determinar as alterações imunometabólicas mediadas pelo GM-CSF/STAT5 necessárias para modular a eferocitose em macrófagos. (AU)