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Vozes que não querem calar: violência colonial e estratégias de enfrentamento da mulher indígena

Processo: 19/06116-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de março de 2021
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Denise Aparecida Soares de Moura
Beneficiário:Julia Pizardo Micheletto
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):História indígena   Violência   Mulheres   Povos indígenas   Período Colonial (1500-1822)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ameríndios | Brasil Colonial | Gênero | Violência | História Indígena

Resumo

O projeto visa analisar as estratégias de enfrentamento utilizadas pela mulher indígena contra a violência por ela sofrida no ambiente ultramarino português. O recorte cronológico refere-se aos séculos XVI, XVII e XVIII, focando no período das Visitações do Santo Ofício ao território luso-brasileiro. Pretende-se verificar os contextos de ocorrência das violências contra a mulher indígena, observando se haveria vinculação com a posição ocupada pela mulher na sua cadeia de relações sociais, além de analisar as reações desta mulher em relação à violência sofrida. Para isso, utilizaremos a documentação inquisitorial, pois ainda que institucional, ela nos deixa espiar por sob o ombro do inquisidor e entrever a posição daquele que se encontra dominado, apontando para uma condição do índio diferente daquela de barbárie ou submissão que muitas vezes a mensagem imediata do discurso colonial deixa transparecer. Percebemos a carência de trabalhos dentro da produção da História Indígena que focalizem a mulher indígena, de modo a dar visibilidade a este segmento, enfatizando a violência de gênero e as relações de poder as quais estavam submetidas dentro do contexto colonial. O mapeamento desta problemática nas fontes inquisitoriais, portanto, promete contribuir para identificar na sociedade ibérica da época moderna os contextos específicos de violência vivenciados por um segmento em especial, a mulher indígena, e para identificar a sua reação, seu modus operandi, ante tais agressões. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MICHELETTO, Julia Pizardo. Vozes que não querem calar: violência colonial e estratégias de enfrentamento da mulher indígena. 2021. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Franca Franca.