Calibração magnetoestratigráfica de algumas biozonas de ostracodes do Cretáceo Inferior nas Bacias do Rio do Peixe, Araripe e Lavras da Mangabeira (NE Brasil)

• Processo: 19/22166-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2020
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
• Pesquisador responsável: Giancarlo Scardia
• Beneficiário: Mostafa Falahatgar
• Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Assunto(s): Estratigrafia Paleontologia Paleomagnetismo Ostracoda Cretáceo Mesozoico Rio do Peixe Região Nordeste Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Early Cretaceous | Northeast Brazil | Ostracods biozones | paleomagnetism | Stratigraphy | Estratigrafia, Paleontologia

Resumo

Sequências sedimentares continentais mesozóicas ocorrem em várias bacias do Nordeste brasileiro, entre as quais estão o Rio do Peixe, o Araripe e a Lavras da Mangabeira. Essas sucessões consistem principalmente de depósitos lacustres terrígenos com fauna de ostracodes, que foi usada para construir um biozoneamento local (andares Dom João, Rio da Serra, Aratu, Buracica, Juquiá e Alagoas) para o Jurássico Superior?-Cretáceo Inferior. Estes sedimentos continentais são adequados para datação paleomagnética que pode ser usada para estabelecer a idade precisa destas biozonações locais em correlação com o padrão mundial conhecido de inversão de polaridade geomagnética. O objetivo desta proposta é estudar seções estratigráficas representativas das Bacias do Rio do Peixe, Araripe e Lavras da Mangabeira por meio do paleomagnetismo e, em menor grau, da micropaleontologia, a fim de fornecer uma correlação entre os estágios mesozóicos locais brasileiros e estágios cronoestratigráficos internacionais. Com base nos objetivos acima mencionados, este projeto também envolverá um mapeamento detalhado e uma revisão estratigráfica da Bacia de Lavras da Mangabeira, bem como dos eventos tectônicos associados que são responsáveis pela formação e deformação da bacia. (AU)