A institucionalização da vacinação no Brasil e na França

• Processo: 19/08009-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2020
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2021
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem de Saúde Pública
• Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
• Pesquisador responsável: Cinira Magali Fortuna
• Beneficiário: Karen da Silva Santos
• Instituição Sede: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Vacinação Análise institucional Saúde pública
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Análise institucional | Saúde Pública | Vacinação | Saúde Pública

Resumo

Com o ressurgimento de velhas epidemias, como a Febre Amarela e o Sarampo, a vacinação passa a ganhar destaque, principalmente em relação a obrigatoriedade ou não da população em se vacinar. Fato este que vem sendo colocado em pauta na sociedade desde a Revolta da Vacina, no Brasil, e o período de higienismo, na França. Dessa forma, o presente projeto tem por objetivo analisar o processo de institucionalização da vacinação no Brasil e na França. Estudo de abordagem qualitativa com proposta da utilização do referencial teórico-metodológico da Análise Institucional francesa, na vertente da socioclínica proposta por Monceau. O referencial permite, dentre várias nuances, ampliar o debate entre gestão e assistência. É capaz de aprofundar e formular perguntas que operam no cotidiano das instituições e que nem sempre estão explícitas. O projeto está inserido em uma proposta de cotutela entre Brasil e França, com coleta de dados nos dois países. Os sujeitos do estudo serão pais e profissionais da saúde. Assim, o projeto contribuirá com o entendimento acerca dos motivos atuais da recusa em vacinar-se com desdobramentos para a implantação das políticas públicas voltadas a imunização nos serviços de saúde nos dois países. Serão utilizadas as seguintes ferramentas na pesquisa: análise documental, diário de campo, entrevista individual e grupal e observação participante. (AU)