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Método para a definição de regiões urbanas homogêneas com base na grade estatística

Processo: 20/07926-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2020
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional - Métodos e Técnicas do Planejamento Urbano e Regional
Pesquisador responsável:Gustavo Garcia Manzato
Beneficiário:Gustavo Zago Borges
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/19281-3 - Método para a definição de regiões urbanas homogêneas com base na grade estatística, AP.R
Assunto(s):Estatística   Mineração de dados   Análise espacial   Uso do solo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise Espacial | Grade Estatística | Mineração de Dados | Oferta de infraestrutura de transportes | Regiões Urbanas Homogêneas | Transportes e uso do solo

Resumo

O objetivo desse projeto de pesquisa é elaborar um método para a definição de Regiões Urbanas Homogêneas (RUHs, termo empregado como referência geral às regiões metropolitanas, aglomerações urbanas, etc.) a partir da Grade Estatística, combinando-se dados populacionais e de oferta de infraestrutura rodoviária. A Grade Estatística foi recentemente disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e contempla as principais informações do Censo de 2010 de maneira bastante detalhada em termos espaciais. Dados populacionais estão organizados em células de 200 x 200 metros nas áreas urbanas e de 1 x 1 quilômetro nas áreas rurais. O emprego de indicadores populacionais é uma alternativa à definição de RUHs, uma vez que o censo é geralmente realizado de maneira regular na maioria dos países e seus resultados apresentam bastante confiabilidade. Em contrapartida, sabe-se que o processo de metropolização depende também da existência de redes de infraestrutura, sobretudo a de transportes, as quais desempenham um importante papel na integração e organização do espaço, permitindo o fluxo de bens, serviços e oportunidades para atender às demandas da população. Assim, a oferta de infraestrutura rodoviária será incorporada à grade por meio de um indicador de cobertura espacial que contempla faixas de influência ponderadas ao redor das vias. Uma vez organizados, esses dados serão primeiramente processados e analisados com técnicas de análise espacial, sobretudo a técnica ESDA (do inglês, Exploratory Spatial Data Analysis), permitindo a caracterização da dependência espacial e indicando como os valores estão correlacionados no espaço. Na sequência, técnicas de mineração de dados, a saber: árvores de decisão e redes neurais artificiais, serão empregadas para a combinação e análise dos referidos dados visando a obtenção de regras de decisão, as quais servirão para a elaboração do método de definição de RUHs. Com essa proposta, espera-se contribuir para a questão da definição de RUHs empregando-se uma resolução espacial mais desagregada (isto é, a da Grade Estatística) do que a subdivisão municipal normalmente utilizada. Dessa maneira, pretende-se mitigar a ocorrência de um problema conhecido como "falácia ecológica", quando se realiza análises com resultados derivados de agregação de valores por unidade de área, inferindo que estes valores correspondem ao nível individual.

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