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Perfil e evolução de resistência à beta-lactâmicos e à vancomicina em Staphylococcus aureus isolados de hemoculturas

Processo: 20/04599-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha
Beneficiário:Guilherme de Lima Brenno
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Bacteriologia   Meticilina   Hemocultura   Vancomicina   Staphylococcus aureus resistente à Meticilina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ceftarolina | gene mecA | meticilina | Mrsa | SCCmec | Vrsa | Bacteriologia

Resumo

Continuamos a falhar na contenção da propagação de genes de resistência, que já representam uma ameaça à saúde das populações. Atualmente, microrganismos multidroga-resistentes já são responsáveis por quadros infecciosos adquiridos na comunidade. Exemplo importante são os MRSA (Methicillin-resistant Staphylococcus aureus), que representam grave risco à saúde pública em todo o mundo, devido à rápida propagação e diversificação de clones pandêmicos com resistência antimicrobiana cada vez maiores. MRSA são uma das principais causas de infecções nosocomiais ou relacionadas à assistência à saúde (Healthcare-associated [HA]-MRSA), e sua prevalência vem crescendo nas infecções associadas à comunidade (Community-associated [CA]-MRSA). MRSA é gerado quando S. aureus sensível à meticilina (MSSA) adquire por via exógena o gene de resistência à meticilina, mecA, transportado por um elemento genético móvel, cassete cromossômico estafilocócio mec (SCCmec). A resistência em S. aureus não se restringe à meticilina e demais beta-lactâmicos. Nos últimos anos, tem sido observado aumento lento e progressivo da resistência de baixo nível a vancomicina, levando a falha no tratamento de MRSA. Há também aumento no relato de S. aureus intermediariamente sensível ou mesmo resistente à vancomicina. Atualmente, os medicamentos recentemente desenvolvidos como as cefalosporinas de 5ª geração podem tratar esses estafilococos resistentes, porém já existem relatos de sensibilidade reduzida aos mesmos. Tendo em vista a rápida aquisição de resistência e o alto índice de infecções e de mortalidade causados por estes micro-organismos, torna-se, imprescindíveis estudos com número significativo de amostras e que abrangem longos períodos para avaliar a evolução de resistência para controle e terapêutica adequada. Assim sendo, o estudo terá por objetivo caracterizar o perfil e a evolução de resistência à beta-lactâmicos e à vancomicina em S. aureus isolados de hemoculturas, bem como a resistência à ceftarolina (cefalosporina de quinta-geração).

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