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Investigacão do papel dos genes cohLAB na resistencia a cobre em Xanthomonas citri subsp. citri

Processo: 20/03701-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Henrique Ferreira
Beneficiário:Natália Alleoni
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Fitopatologia   Citricultura   Xanthomonas citri   Cancro (doença de planta)   Controle biológico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alternativa cobre | controle cancro citrico | Fitopatologia

Resumo

O Brasil e maior produtor de laranjas doce do mundo e a citricultura e uma das atividades agrícolas mais importantes para nosso pais. Como uma ameaça que afeta o setor, o cancro citrico asiatico (ACC) e uma doença infecciosa e sem cura, que infecta todas as variedades de citros de importância comercial. O fitopatogeno causador desta doença e a bactéria Gram-negativa Xanthomonas citri subsp. citri (X. citri), que se encontra presente no estado de São Paulo. Este estado foi declarado área de mitigação de risco (SMR), onde o controle de ACC e feito através de plantio de cultivares menos susceptíveis ao cancro, instalação de quebra-vento em pomares com o objetivo de se evitar a dispersão da bactéria por ação combinada de ventos e chuva, e uso de sprays regulares de formulações a base de cobre. Tais medidas, embora eficazes, sao paliativas, pois a resistência ao cobre já foi documentada em X. citri, além do fato de ser este um metal bio-cumulativo e toxico. Todas as linhagens de X. citri apresentam genes de homeostase ao cobre, cohLAB, localizados em seus cromossomos, e sao capazes de suportar ate 125 mg/L do metal. A resistência (crescimento em concentrações de cobre maiores que 300 mg/L) está relacionada a presença de genes plasmidiais conhecidos como copLAB ou copABCD. Entretanto, foi documentado recentemente linhagens de X. citri apresentando tolerância e crescendo em concentrações intermediarias de cobre (CuT; crescimento em concentrações de 150 a 200 mg/L). Buscando compreender melhor a resistência/tolerância a cobre e a contribuição dos genes cohLAB neste processo, pretendemos deleta-los em X. citri. Tal estudo e de extrema relevância no sentido de se implementar controles eficazes utilizando-se cobre para contenção do cancro citrico.

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