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Uma receita e vários efeitos: o FMI e as relações com Argentina e México na crise econômica dos anos 1980

Processo: 20/10548-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2020
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História da América
Pesquisador responsável:José Alves de Freitas Neto
Beneficiário:Júlio Matzenbacher Zampietro
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):História intelectual   Fundo Monetário Internacional   Negociação coletiva   Argentina   México
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Argentina | Fmi | História Intelectual | México | História intelectual

Resumo

O papel do FMI nas decisões econômicas, políticas e sociais na América Latina, na década de 1980, é o pano de fundo para este estudo histórico sobre as teorias e práticas econômicas e as pautas vigentes em um cenário comum de Crise da Dívida. O presente projeto almeja analisar o processo de negociação entre a instituição e dois países latino-americanos, Argentina e México, com objetivo de compreender se este processo permitiu que os países envolvidos adotassem medidas econômicas que lhes beneficiassem, ou se o resultado final foi a aplicação de um receituário que desconsiderou as bases históricas de um processo econômico e político construído ao longo de séculos. Ao levar em conta os ideários econômicos dos países em questão, suas tradições políticas arraigadas, e o debate intelectual sobre as condições de desenvolvimento, contrastando-os com o ideário do Fundo e com as cláusulas que foram eventualmente adotadas, pretendemos atingir dois objetivos: melhor situar a instituição no cenário internacional, como elemento de construção de um novo sistema global, e observar questões relacionadas à autonomia dos Estados e sua legitimação diante da esfera pública a partir dessas negociações. Isto é, pretendemos relativizar a ideia esquemática de uma ausência de protagonismo latino-americano, a partir da transferência de decisões para um agente externo. Para isso, utilizaremos informes do FMI e textos de economistas especializados em América Latina, participantes do debate quanto aos rumos do continente na década de 1980, de modo a analisar os diferentes discursos envolvidos na disputa.

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