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Estudo da resposta térmica corporal durante a fase hiperaguda da sepse em ratos e sua correlação com a mortalidade

Processo: 20/16407-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Ivan Hong Jun Koh
Beneficiário:Thais Mie Hoshino
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/21052-0 - Sepse: mecanismos, alvos terapêuticos e epidemiologia, AP.TEM
Assunto(s):Mortalidade   Sepse   Termografia   Hemodinâmica   Monitoramento   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:sepse | temperatura central | temperatura periférica | termografia | Pesquisa Experimental

Resumo

Sepse é uma disfunção orgânica com risco de vida, causada pela resposta desregulada de um organismo a uma infecção, com incidência crescente e mortalidade reduzida, graças ao conhecimento crescente da fisiopatologia da doença. No entanto, a taxa de mortalidade ainda é elevada e, no Brasil, é de aproximadamente 65%. A abordagem terapêutica atual tem sido guiada por mudanças no macrohemodinâmica sistêmica e não pela dinâmica da circulação regional e/ou microcirculação, cujas evidências indicam que precedem as mudanças na circulação sistêmica. Esse fato se deve à falta de métodos que monitorem esses territórios de forma não invasiva, resultando na dificuldade de diagnosticar a progressão da disfunção orgânica e o momento terapêutico mais adequado, denotando a necessidade de novas tecnologias para a detecção precoce da progressão do agravamento da sepse e melhorar o prognóstico da sepse. Considerando que existe uma relação direta entre fluxo sanguíneo, inflamação e temperatura local do tecido, o objetivo desta pesquisa foi analisar a disfunção da regulação térmica, central e periférica, nos estágios progressivos da sepse por termografia não invasiva, e relacionar com o prognóstico de sepse e mortalidade. Ratos Wistar-EPM, de 250 a 300g, serão distribuídos em 2 grupos: Grupo Controle, submetido à infusão intravenosa de 2mL de solução salina; e Grupo Sepse submetido a infusão intravenosa de 2mL de E.coli na concentração de 100.000.000 UFC/mL. Todos os animais serão monitorados por termografia com a câmera Flir T540 42 °, nos tempos T = 0, T = 1h, T = 2h, T = 3h, T = 4h, T = 5h, T = 6h e T = 24h (n = 5 / período). Durante todos os procedimentos e monitorações, os animais ficarão sob a anestesia geral com isoflurano 3% via inalatória com fluxo contínuo de oxigênio (1,5 L/min). Após o monitoramento térmico, os animais serão mantidos em observação para evolução clínica. As fotos termográficas serão analisadas com o programa FLIR ReasearchIR Max. Os resultados esperados são que as temperaturas central e periférica, ambas ou isoladas, possam se correlacionar com os estágios progressivos da disfunção hemodinâmica ou da recuperação.

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